Em um fórum empresarial realizado em Moscou, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que mantém boas relações com o ex-presidente Lula e o atual, Jair Bolsonaro, ambos candidatos ao segundo turno das eleições presidenciais.
“Temos boas relações com o Sr. Lula, e temos boas relações com o Sr. Bolsonaro”, afirmou Putin. “Não interferimos nos processos políticos domésticos – isso é o mais importante”, acrescentou. Além disso, o presidente russo afirmou que considera o Brasil um dos parceiros comerciais importantes na América Latina, e que fará tudo ao seu alcance para que tais relações se desenvolvam no futuro. Sabemos que eles [Lula e Bolsonaro] têm um consenso na relação com a Rússia, apesar de situações difíceis dentro do país. Não interferimos nos processos políticos internos”, disse Putin. “[O Brasil] é nosso parceiro mais importante na região e continuará assim”.
Questionado sobre suas opiniões sobre a guerra na Ucrânia em entrevista à revista Time em maio, Lula disse que achava a invasão de Vladimir Putin um erro, mas o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky estava no conflito, tão responsável quanto Putin. “Você fica estimulando o cara [Zelensky], e ele fica se achando o máximo. Ele fica se achando o rei da cocada, quando na verdade deveriam ter tido conversa mais séria com ele: ‘Ô, cara, você é um bom artista, você é um bom comediante, mas não vamos fazer uma guerra para você aparecer’. E dizer para o Putin: ‘Ô, Putin, você tem muita arma, mas não precisa utilizar armas contra a Ucrânia. Vamos conversar!’”, defendeu Lula.
Em junho deste ano, Jair Bolsonaro conversou por telefone com Putin, que garantiu aos brasileiros que cumpriria “todos os compromissos de abastecer o Brasil com fertilizantes”. A conversa entre os dois líderes foi sobre a crise alimentar global desencadeada pela invasão russa do estado ucraniano. Importante destacar que a Rússia e a Ucrânia são os maiores produtores mundiais de alimentos.
Importante destacar que em outubro, após uma série de abstenções, o Brasil apoiou a condenação da ONU à anexação do território ucraniano pela Rússia, já que aliados como Estados Unidos e União Europeia exigiam uma postura mais dura do Brasil. Desde que o conflito eclodiu em fevereiro, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro abandonou a maioria das deliberações relacionadas à guerra ao adotar uma política externa que não condena fortemente a Rússia.
Em suma, uma semana antes da condenação russa, o Brasil era um dos 24 países a não se posicionar sobre a criação de um relator especial para monitorar abusos de direitos humanos perpetrados pelo regime do presidente russo Vladimir Putin.
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