Vereador Fernando Holiday diz ter sido chamado de ‘pretinho de merda’ por assessor do PSOL

O vereador Fernando Holiday (Novo) tem afirmado, desde quarta-feira (13), que foi ofendido durante a votação da Reforma da Previdência municipal. De acordo com o parlamentar, ele foi xingado de “pretinho de merda” por um servidor municipal da Educação Infantil que presta serviços ao gabinete do vereador Toninho Vespoli (PSOL).

Na ocasião, o acusado estava acompanhando as discussões da reforma da galeria da Câmara, tendo a suposta ofensa acontecida enquanto Fernando Holiday defendia a proposta do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

Versões conflitantes

A fim de provar que foi ofendido, o vereador apresentou um vídeo em que o funcionário da Câmara abaixa a máscara e grita. No mesmo sentido, Toninho Vespoli divulgou um vídeo afirmando que seu assessor não teria dito “pretinho” e sim “cretino”.

De acordo com Toninho, ele “repudia qualquer insinuação racista de quem quer que seja”, mas Fernando Holiday, em sua visão, está tentando “fazer lacração na internet com o caso”. “O PSOL e o meu mandato não admitem nenhuma insinuação racial de quem quer que seja. Nesse caso, o Holiday está tentando fazer espetáculo e lacração na internet. É o estilo do mandato dele e do MBL”, afirmou.

Ainda segundo ele, o assessor foi afastado até o fim da apuração. “Ele tem uma militância rastafári, com ligações no movimento negro, e tenho certeza que vai ficar provado que não houve injúria racial. Testemunhas que estavam na galeria dizem que ele não usou os termos dito pelo vereador”, disse Toninho.

Perícia vai revelar se houve ofensa

Por fim, por conta dessas divergências, o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (DEM), anunciou nesta sexta-feira (15) que realizou o pedido para que uma sindicância apure as supostas ofensas contra o vereador. Com isso, uma perícia dos vídeos será realizada, com o objetivo de decifrar o que, de fato, o assessor teria dito.

Para Fernando Holiday, a perícia nos vídeos vai esclarecer se houve a ofensa racista. “Não havendo, mesmo assim, mesmo assim, ele me ofendeu. Um funcionário estava recebendo salário para ofender vereadores da galeria. Aí está, então, uma má utilização do dinheiro público. Houve uma ofensa e o funcionário não recebe salário nessa casa para isso”, comentou o vereador. Veja o vídeo postado nas redes sociais do parlamentar:

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Alisson Ficher

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