Alguns municípios brasileiros podem ter a verba do INSS cancelada. Essas localidades possuem seu próprio sistema de aposentadoria, no entanto, não implementaram as novas regras da Reforma da Previdência.
O prazo determinado pela União para essa implementação foi até novembro de 2021. No entanto, alguns locais não cumpriram com o que foi imposto e agora correm o risco de perder as verbas voluntárias da União.
Além do modelo complementar de previdência, é necessário estabelecer, por exemplo, alíquota mínima de 14% para contribuição dos funcionários públicos e deixar de pagar benefícios adicionais, como auxílio-doença e salário-maternidade.
A ausência do cumprimento das novas regras do INSS impedem a concessão do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP). O documento libera verbas federais acordadas por meio de convênios custeados por emendas parlamentares.
Sem essas verbas, obras, serviços e compra de equipamentos para as prefeituras ficam inviáveis.
Repasses para o Sistema Único de Saúde (SUS) ou oriundos de fundos constitucionais, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) são os únicos que permanecem intocáveis.
Atualmente 2.151 municípios possuem um regime próprio de aposentadoria. No entanto, 1.879, mais de 30% de todas as prefeituras ainda não implementaram um sistema complementar para servidores que recebem acima do teto.
Além disso, essas cidades deveriam ter criado um fundo complementar de previdência. O objetivo do fundo é diminuir os impactos financeiros a médio e longo prazo.
Isso porque, quando o cidadão obtém a concessão de receber quantia superior ao teto do INSS, a diferença é paga a partir do fundo previdenciário complementar. Quando não há saldo no fundo, o valor deve ser pago do próprio caixa da prefeitura.
No modelo complementar previdenciário ou capitalização, a aposentadoria é paga com base nas reservas acumuladas individualmente pelo servidor durante os anos de contribuição.
Funciona como uma poupança a ser utilizada no futuro, como na previdência privada. No setor público ele passa a ser obrigatório para quem recebe acima do teto do INSS e deseja se aposentar com o mesmo valor.
No caso da alíquota mínima e dos auxílios extras, o cumprimento geral entre os 2.151 municípios foi maior: 77% e 81%, respectivamente, até março deste ano.
No entanto, como o ano é eleitoral, estima-se uma queda nos avanços, especialmente no que diz respeito ao aumento da contribuição previdenciária mínima de 14%.
Até o momento, cerca de 30% dos municípios alagoanos ainda não cumpriram as novas regras da Reforma da Previdência. No estado, 29 das 102 cidades (28,4%) ainda não adotaram o sistema complementar previdenciário. Os municípios são:
De acordo com dados da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), apenas 327 das 2.151 Prefeituras com sistema próprio de Previdência aprovaram reformas consideradas amplas.
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