Categorias: Economia

Vendas no varejo brasileiro recuam 1,3% em setembro

volume de vendas do varejo brasileiro recuou 1,3% em setembro deste ano na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. A saber, a queda reduz o crescimento acumulado entre janeiro e setembro, que passou de 5,1% para 3,8%.

Já as vendas do varejo ampliado caíram 1,1% em setembro. Apesar do resultado negativo, o segmento continua acumulando avanço expressivo no ano, de 8,0%. Em resumo, a modalidade inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (11).

Já em médias móveis trimestrais, as vendas do varejo cresceram caíram 0,9%. Da mesma forma, o varejo ampliado fechou o trimestre móvel em queda de 0,9%Em contrapartida, tanto o comércio varejista (3,9%) quanto o ampliado (7,0%) continuaram com resultado positivo em relação ao volume de vendas acumulado nos últimos 12 meses.

Além disso, o IBGE revelou que o varejo brasileiro registrou uma queda firme de 5,5% na comparação com setembro de 2020. Por sua vez, o volume de vendas do varejo ampliado recuou 4,2% no comparativo anual.

Vale destacar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia da Covid-19 em março de 2020, o que deixou a base comparativa do ano passado bastante fraca, pelo menos até julho. Os resultados anuais estavam bastante expressivos, mas começaram a cair em agosto e repetiram a tendência de queda em setembro.

Seis das oito atividades pesquisadas caem no mês

De acordo com o IBGE, seis das oito atividades pesquisadas tiveram queda no mês. Os maiores tombos em setembro vieram dos grupos equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,6%) e móveis e eletrodomésticos (-3,5%).

A saber, os outros segmentos que também recuaram no mês foram: combustíveis e lubrificantes (-2,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,5%) e tecidos, vestuário e calçados (-1,1%).

Por outro lado, duas atividades mantiveram-se estáveis: livros, jornais, revistas e papelaria (0,0%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%).

Aliás, estas oito atividades fazem parte do varejo brasileiro. Contudo, há outros dois segmentos pesquisados no varejo ampliado, e ambos registraram queda em setembro: veículos, motos, partes e peças (-1,7%) e material de construção (-1,1%).

Leia Mais: Inflação do país tem maior variação para o mês de outubro desde 2002

Ruan Samarone

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