Vendas em supermercados têm leve alta em agosto, revela IBGE

As vendas em hiper e supermercados cresceu 0,2% em agosto deste ano, na comparação com julho. O setor, que também engloba os dados das vendas de produtos alimentícios, bebidas e fumo, tem importância fundamental para o varejo brasileiro.

De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE, as vendas no comércio brasileiro caíram 0,1% em agosto. Em síntese, esse foi o terceiro recuo consecutivo e mostra que o varejo do país segue enfrentando dificuldades para se recuperar.

Nem mesmo a liberação do Auxílio Brasil de R$ 600 conseguiu impulsionar de maneira expressiva as vendas nos supermercados. Contudo, o IBGE destacou que o resultado poderia ter sido ainda mais negativo para o comércio varejista caso o setor de hiper e supermercados tivesse recuado no mês.

“Neste mês ficou muito clara a participação da atividade de hiper e supermercados como fator âncora, segurando a variação muito próxima ao zero. A atividade pesa cerca de 50% no índice global“, disse o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

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Vendas caem em três dos oitos segmentos do comércio

De acordo com o IBGE, as vendas do comércio varejista recuaram em apenas três das oito atividades pesquisadas. Contudo, isso foi suficiente para puxar a taxa nacional para baixo.

Veja abaixo os resultados das vendas em cada um dos oito segmentos:

  • Tecidos, vestuários e calçados (+13,0%);
  • Combustíveis e lubrificantes (+3,6%);
  • Livros, jornais, revistas e papelaria (+2,1%);
  • Móveis e eletrodomésticos (+1,0%);
  • Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (+0,2%);
  • Equipamentos e material material para escritório, informática e comunicação (-1,4%);
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,2%);
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,3%).

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, explicou o avanço expressivo registrado pelo setor de tecidos, vestuários e calçados. “A atividade caiu 11,4% de maio pra junho e 13,0% de junho pra julho, então, o atual crescimento não chega nem a compensar as quedas dos meses anteriores”, disse.

Embora venha caindo nos últimos meses, as vendas no varejo brasileiro cresceram 0,5% no acumulado de 2022. O resultado segue positivo graças aos resultados dos primeiros meses do ano. Por outro lado, as vendas caíram 1,4% no acumulado de 12 meses até julho.

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Ruan Samarone

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