Vendas do varejo caem 0,6% em março, após leve alta em fevereiro

O volume de vendas do varejo brasileiro apresentou leve queda de 0,6% em março deste ano, na comparação com o mês anterior. Essa variação aconteceu após a leve alta de 0,5% em fevereiro, na série com ajuste sazonal.

Já as vendas do varejo ampliado tiveram um recuo ainda mais intenso, de 5,3% em março, após a alta de 4,3% no mês anterior. Esta modalidade inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações ontem (7).

Estes dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE. A saber, a média móvel trimestral do volume de vendas do varejo recuou 0,1%, enquanto que o varejo ampliado fechou o trimestre móvel com uma queda de 1,5% no volume de suas vendas.

Além disso, o comércio varejista acumula retração de 0,6% no ano. Em contrapartida, o setor tem alta de 0,7% nos últimos 12 meses. Por outro lado, o comércio varejista ampliado acumula ganhos de 1,4% em 2021, mas tem perdas de 1,1% nos últimos 12 meses.

Quase todas as atividades pesquisadas caíram em março

De acordo com o IBGE, sete das oito atividades pesquisadas caíram no mês. As principais quedas vieram de: tecidos, vestuário e calçados (41,5%), móveis e eletrodomésticos (-22,0%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-19,1%).

Também tombaram em março: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-5,9%), combustíveis e lubrificantes (-5,3%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,5%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%).

Assim, a única exceção do mês foi hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que registraram uma taxa positiva de 3,3%. Dessa forma, esse único avanço não conseguiu impedir a queda do volume total de vendas no comércio varejista brasileiro em março.

Em resumo, como sete das atividades tiveram retração, a trajetória do setor tendia mais para baixo. Aliás, vale ressaltar que a Pesquisa Mensal de Comércio acompanha o comportamento conjuntural do comércio varejista brasileiro, produzindo indicadores do setor.

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