As vendas do Tesouro Direto somaram R$ 3,2 bilhões em fevereiro deste ano. A saber, o valor é recorde para meses de fevereiro e é o maior desde 2002, quando a série histórica teve início. O Ministério da Economia divulgou os dados nesta terça-feira (29).
Por sua vez, os resgates dos títulos do Tesouro chegaram a R$ 1,7 bilhão no mês passado. Dessa forma, houve uma emissão líquida de R$ 1,5 bilhão em fevereiro. Em resumo, isso ocorre quanto as vendas superam os resgates.
Este é o terceiro mês consecutivo em que a emissão de títulos supera a marca dos R$ 3 bilhões. Nos últimos 12 meses, a média de emissão é de R$ 2,8 bilhões, o que indica o aumento das vendas dos títulos pelos investidores.
Isso vem ocorrendo devido aos altos juros no Brasil. Em suma, o Banco Central elevou há duas semanas a taxa básica de juro da economia para 11,75% ao ano, maior patamar desde abril de 2017. Com isso, a remuneração dos papéis ofertados ficou maior, atraindo mais investidores ao Tesouro Nacional.
Além disso, a inflação elevada no país preocupa o mercado. Por isso, muitos operadores buscaram papéis do Tesouro Direto que permitam maior proteção em relação às perdas provocadas pela inflação. Tudo isso impulsionou os números de fevereiro.
O Tesouro ainda informou que o número de investidores cadastrados chegou a 17,4 milhões em fevereiro. Em suma, o acréscimo de 430 mil novos participantes fez o número total de cadastrados superar a marca dos 17 milhões. A propósito, estes números se referem ao programa de compra e venda de títulos públicos por pessoas físicas através de corretoras na internet.
Já o total de investidores ativos no Tesouro Direto, ou seja, aqueles que possuem saldo em aplicações no programa atualmente, cresceu 26,7% nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro. Nesse caso, o total ficou em 1,9 milhão de pessoas.
Por fim, o saldo total de títulos em mercado, ou seja, o estoque do Tesouro, alcançou a marca de R$ 83,2 bilhões, crescimento de 2,8% em relação a janeiro (R$ 80,9 bilhões).
“Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 55%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 28%, e os títulos prefixados, com 17%”, informou o Tesouro Nacional.
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