Vendas do comércio varejista caem em 25 das 27 UFs em setembro

As vendas do varejo nacional caíram em 25 das 27 unidades da federação (UFs) em setembro deste ano na comparação com o mês anterior. A saber, os únicos avanços no mês vieram do Acre (0,4%) e de Mato Grosso (0,2%).

Em contrapartida, entre os muito recuos no período, os mais expressivos foram de Mato Grosso do Sul (-3,9%), Santa Catarina (-3,6%) e Rio Grande do Norte (-3,4%). A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quinta-feira (11).

O recuo na maioria das UFs derrubou as vendas do varejo, que encerraram setembro em quedade 1,3% em relação a agosto. Com o acréscimo do resultado, a média móvel trimestral caiu 0,9%. Aliás o varejo também registrou uma forte queda de 5,5% em relação ao mesmo mês de 2020.

Vale destacar que esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. O levantamento também traz informações sobre o desempenho do comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção.

Nesse caso, as vendas do segmento caíram em 23 UFs no mês. Os destaques negativos foram Mato Grosso do Sul (-4,7%), Tocantins (-4,0%) e Maranhão (-3,6%). Por outro lado, os resultados positivos mais intensos na comparação mensal vieram de Pernambuco (2,9%), Ceará (1,3%) e Goiás (1,0%).

Vendas caem na comparação com 2020

De acordo com o IBGE, o comércio varejista nacional teve queda firme na comparação com o mesmo período de 2020. Isso aconteceu devido ao recuo das vendas em 26 das 27 UFs nessa base comparativa. O único avanço nessa comparação veio do Espírito Santo (4,4%). Por outro lado, as maiores quedas vieram do Maranhão (-12,3%), Sergipe (-11,9%) e Rondônia (-11,8%).

Por fim, o volume de vendas do comércio varejista ampliado caiu em 20 das 27 UFs em relação a setembro de 2020. Os destaques positivos ficaram com Pernambuco (13,9%), Goiás (6,2%) e Mato Grosso do Sul (4,2%), enquanto que os negativos vieram do Maranhão (-11,5%), Amazonas (-10,9%) e Amapá (-9,4%).

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