Venda de diesel no Brasil dispara em maio e supera 5 bilhões de litros

As vendas de diesel no Brasil dispararam 15% em maio, quando comparadas ao mesmo mês de 2020. Com isso, o volume comercializado atingiu aproximadamente 5,02 bilhões de litros. Pelo menos é o que indica o levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta quarta-feira (30).

Além disso, a ANP também revelou que o nível superou em 12,7% o volume comercializado em maio de 2019. Em resumo, diversas instituições estão fazendo comparações com o mês correspondente em 2019, para analisarem o desempenho em período livres da pandemia da Covid-19.

Apesar dos fortes crescimentos registrados nestas bases comparativas, as vendas de diesel caíram 1,4% em relação a abril. Aliás, o diesel é o combustível mais vendido do Brasil. Vale ressaltar que o diesel vem mantendo estabilidade há mais de um mês, período em que houve avanço de apenas 0,52%, segundo a ANP.

Confira mais detalhes das vendas do diesel no mês

De acordo com a ANP, as vendas em maio foram expressivas, mas ficaram abaixo do nível registrado em abril, porque houve recorde, tanto em março quanto em abril. Isso mostra que o volume já estava bem elevado no mês anterior, ou seja, a leve queda de 1,4% indica que o nível continuou alto em maio.

Também vale destacar a divulgação dos dados da Petrobras, cuja venda de diesel S-10, derivado com baixo teor de enxofre, disparou 17,1% em maio, na comparação anual, e renovou o recorde de volume comercializado. Esse resultado impulsionou as vendas do diesel no país.

Por fim, a ANP também informou que as vendas de gasolina pelas distribuidoras do país dispararam 23% em maio, na comparação anual. Dessa forma, atingiu 3,08 bilhões de litros comercializados. Enquanto isso, o etanol hidratado, concorrente da gasolina nas bombas, saltou 17,7%, para 1,49 bilhão de litros.

Com estes acréscimos, as vendas totais de combustíveis no país por distribuidoras alcançaram 11,17 bilhões de litros, o que corresponde a um crescimento expressivo de 17,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

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