Veja os setores que mais geraram EMPREGOS no 3º trimestre de 2022

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou nesta quinta-feira (27) os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua. A saber, o levantamento informou quais setores geraram mais empregos no terceiro trimestre deste ano.

Em resumo, apenas dois dos dez grupamentos pesquisados fecharam o trimestre com saldo positivo, na comparação com o trimestre móvel anterior. Veja abaixo quais vagas estes setores criaram:

• Outros serviços (+348 mil);
• Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+315 mil).

De acordo com o IBGE, os outros oito grupamentos não tiveram variações significativas em relação ao segundo trimestre. Aliás, os grupamentos são:

• Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura;
• Alojamento e alimentação;
• Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas;
• Construção;
• Indústria geral;
• Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas;
• Serviços domésticos;
• Transporte, armazenagem e correio.

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Oito dos dez grupos têm aumento de vagas no comparativo anual

Embora o resultado trimestral tenha mantido a estabilidade na maioria dos grupamentos, não foi isso o que aconteceu na base anual. A saber, oito dos dez grupamentos registraram aumento na criação de vagas.

Segundo o IBGE, o grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou o fechamento de 325 mil vagas em um ano. Já o grupamento de construção não apresentou variação significativa em um ano.

Os números de vagas criadas nos últimos 12 meses até setembro foram os seguintes:

• Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+1,4 milhão);
• Administração pública (+1,4 milhão);
• Outros serviços (+1,1 milhão);
• Informação, comunicação e afins (+756 mil);
• Serviços domésticos (+520 mil);
• Indústria geral (+488 mil);
• Transportes, armazenagem e correio (+439 mil);
• Alojamento e alimentação (+418 mil).

Por fim, o IBGE também destacou que o rendimento médio real habitual ficou estável para cinco grupamentos na comparação trimestral.

Contudo, os outros cinco grupos tiveram aumento em seu rendimento: agricultura (+10,7%, ou mais R$ 179), informação e comunicação (+3,8%, ou mais R$ 144), comércio (+4,4%, ou mais R$ 96), administração pública (2,5%, ou mais R$ 91) e indústria (3,4%, ou mais R$ 87).

Já na base anual, a renda cresceu para os grupamentos de agricultura (+13,2%, ou mais R$ 216), comércio (+8,3%, ou mais R$ 174), outros serviços (8,9%, ou mais R$ 175), construção (5,7%, ou mais R$ 114) e serviços domésticos (+4,6%, ou mais R$ 46).

Os demais grupos não tiveram variações significativas em um ano, com exceção do grupamento de administração, que registrou queda no rendimento em um ano (-3,4%, ou menos R$ 134).

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