Veja os setores que mais geraram empregos no 2º trimestre

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou nesta sexta-feira (29) os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua. A saber, o levantamento informou quais setores geraram mais empregos no segundo trimestre de 2022.

Em resumo, sete dos dez grupamentos pesquisados fecharam o trimestre com saldo positivo, na comparação com o trimestre anterior. Veja abaixo os dados de cada um dos sete grupos:

  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (739mil vagas);
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (617 mil);
  • Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (336 mil);
  • Indústria geral (332 mil);
  • Construção (274 mil);
  • Serviços domésticos (227 mil);
  • Outros serviços (158 mil).

Assim, as três únicas exceções que não tiveram variações significativas em relação ao trimestre anterior foram os seguintes grupamentos:

  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura;
  • Alojamento e alimentação;
  • Transporte, armazenagem e correio.

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Nove dos dez grupos têm aumento de vagas no comparativo anual

Além disso, a PNAD revelou os dados da criação de empregos na comparação com o segundo trimestre de 2021. Nesse caso, quase todos tiveram saldo positivo. A única exceção foi o grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que não apresentou variação significativa.

Entre os grupos que criaram vagas em um ano, os destaques percentuais ficaram com: alojamento e alimentação (+23,1%), outros serviços (+18,7%) e serviços domésticos (+18,7%).

Já em valores nominais, os grupamentos com o maior número de postos de trabalho criados foram: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+2,4 milhões), indústria geral (+1,2 milhão), alojamento e alimentação (+1,0 milhão), serviços domésticos (+931 mil), outros serviços (+805 mil) e construção (+753 mil).

Por fim, o IBGE também destacou que o rendimento médio real habitual ficou estável para todos os grupamentos na comparação trimestral, com exceção do grupo transporte, armazenagem e correio, cujo rendimento subiu 4,4%, ou R$ 110.

Já na base anual, a renda cresceu apenas para a categoria transporte, armazenagem e correio (+6,1%, ou mais R$ 146). Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, dois grupos tiveram alta no rendimento: transporte (6,3% ou R$ 152) e construção (5,3% ou R$ 116).

Em contrapartida, o rendimento caiu para dois grupos: indústria (-6,0%, ou menos R$ 164) e administração pública (-11,1%, ou menos R$ 465).

Leia também: Trabalhadores com carteira assinada somam 35,8 milhões no 2º trimestre

Ruan Samarone

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