A equipe de especialistas do Ministério da Fazenda está analisando estratégias para diminuir as taxas de juros do crédito rotativo do cartão de crédito.
Veja mais detalhes a seguir.
Na última segunda-feira (17), o Ministro Fernando Haddad, responsável pelo Ministério da Fazenda, teve uma reunião com representantes de instituições bancárias para discutir o assunto.
Desse modo, será elaborado um estudo sobre o tema, que será apresentado ao Banco Central, o qual também participará das discussões.
Assim, no total, três medidas estão sendo avaliadas:
Para simplificar, a ideia é dividir os clientes que usam o rotativo do cartão em dois grupos: os que atrasam o pagamento em poucas vezes e rapidamente quitam a fatura, e os inadimplentes.
Dessa forma, a proposta é oferecer uma taxa de juros mais baixa para os bons pagadores, evitando que eles financiem os inadimplentes.
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Atualmente, quando um consumidor não consegue pagar a fatura integralmente do cartão de crédito, independentemente de utilizar o rotativo com frequência ou não, ele é automaticamente direcionado para o rotativo, onde são cobrados juros de 15% ao mês.
Ademais, somente após essa etapa é que o banco oferece o refinanciamento da dívida restante em parcelas predefinidas.
Além disso, segundo o Banco Central, a taxa de juros do rotativo do cartão de crédito atingiu 417,35% ao ano, a mais alta desde agosto de 2017. Essa é a modalidade mais cara do sistema financeiro, superando até mesmo os juros do cheque especial, que estão em 137,41% ao ano.
Outra proposta é incentivar a competição entre os bancos no crédito rotativo do cartão de crédito. De acordo com especialistas familiarizados com as discussões, muitos clientes contratam cartões de crédito sem considerar a taxa de juros do rotativo. E quando não conseguem pagar integralmente a fatura, acabam sem opções e são obrigados a aceitar os altos juros do banco.
Assim, a proposta é que as empresas emissoras de cartão de crédito desenvolvam opções de financiamento para evitar que os clientes fiquem presos no crédito rotativo por um mês.
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Mais uma proposta é que as administradoras de cartão de crédito alertem imediatamente os clientes assim que eles não consigam pagar a fatura integralmente.
Entretanto, os técnicos do governo reconhecem que a solução para reduzir os juros do rotativo do cartão de crédito é complexa e exigirá negociações com os bancos.
Logo, tal medida também pretende evitar o que ocorreu quando o Ministério da Previdência reduziu os juros do consignado para aposentados e pensionistas do INSS, e os agentes financeiros suspenderam a linha de crédito.
Por fim, as opções estão sendo analisadas por um grupo de trabalho liderado pelo Ministério da Fazenda, em conjunto com representantes dos bancos.
“O formato atual do crédito rotativo está causando muitos prejuízos à população de baixa renda. Muitas pessoas que estão com o nome negativado no Serasa é devido ao uso do cartão de crédito. Elas não conseguem sair do rotativo. Precisamos encontrar uma solução negociada, assim como fizemos com a redução do consignado para aposentados” – afirmou Haddad antes da reunião com representantes dos bancos.
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