A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou nesta quarta-feira (26) uma notícia bastante animadora para quem está à procura de emprego. De acordo com projeções da entidade, as contratações temporárias para o Natal em 2022 serão as maiores em nove anos.
Em resumo, a CNC citou a melhora do quadro sanitário no país como o principal fator para o otimismo. Isso porque, quanto melhor esse cenário, maior o número de pessoas em circulação. E, para atender à demanda crescente, a oferta de emprego também deverá subir.
A saber, a CNC estima que o varejo do país gere 109,4 mil postos de trabalho neste ano. Estas contratações temporárias são sazonais, ou seja, ocorrem em determinadas épocas do ano. Nesse caso, o aumento das vendas do Natal e o fim de ano que impulsionarão a criação de vagas.
Em síntese, o número de vagas temporárias será o maior desde 2013, quando o varejo brasileiro abriu 115,5 mil postos. Aliás, a CNC projeta que a taxa de efetivação destas contratações fique em 11%, o que corresponde a uma queda de 3 pontos percentuais em relação a 2021.
“A conversão de vagas temporárias em efetivas em 2022 não deve ser tão expressiva quanto depois do Natal de 2021, quando chegou a 15%, porque, no ano passado, o varejo ainda estava repondo os postos que haviam sido fechados nas duas primeiras ondas de covid-19”, explicou o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
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As projeções da CNC também foram feitas regionalmente. Veja abaixo os estados que terão os maiores de criação de vagas temporárias no Natal deste ano:
Estes quatro estados deverão concentrar 54% das ofertas de vagas para o Natal de 2022 no país. A CNC explica que os números se baseiam em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), considerando aspectos sazonais das admissões e dos desligamentos no comércio varejista.
Em relação aos ramos do varejo, hiper e supermercados deverão responder pela abertura de 45,5 mil vagas temporárias. O ramo de vestiário, acessórios e calçados também deverá se destacar neste ano, abrindo 25,8 mil postos de trabalho.
“Se, por um lado, os hiper e supermercados, que são o segmento que mais emprega no varejo, têm destaque no número absoluto de vagas, as lojas de roupas, acessórios e calçados são, historicamente, as mais beneficiadas pelas vendas natalinas”, explicou Fabio Bentes, economista da CNC responsável pela pesquisa.
Por fim, o setor varejista tem um faturamento, em média, 34% maior no período. Já o ramo de vestiário costuma registrar um crescimento bem mais expressivo, de 90%.
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