Primordialmente, o mundo todo está em busca de apenas um objetivo: A vacina perfeita contra o novo Coronavírus.
Na quarta-feira (6), a vacina da Moderna se tornou a segunda vacina aprovada pela agência europeia. Logo após, através de um comunicado, o órgão responsável se manifestou. Em primeiro lugar o órgão contou que houve um consenso para aprovação da vacina. Isso aconteceu após o CHMP (Comité de Medicamentos para Uso Humano), ter declarado que avaliou incansavelmente os resultados da vacina. Assim, agiu considerando que ela possui eficácia, qualidade e segurança.
De acordo com o site StarTribune, Emer Cook, diretor executivo da European Medicines Agency (EMA), declarou: “Essa vacina nos oferece mais uma ferramenta para superar a emergência. Ter essa vacina é uma resposta do esforço e dedicação de todos os envolvidos. Ainda mais pelo fato de acontecer menos de um ano após a pandemia ter sido declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”.
Processo para aprovação da vacina Moderna
O ensaio clínico para aprovação da vacina envolveu, em média, 30 mil pessoas com mais de 18 anos. A eficácia demonstrada foi de 94,1% contra a Covid-19. De acordo com a pesquisa, até o momento, a vacina precisa ser aplicada em duas doses. Essas doses, contudo, contam com uma janela de 28 dias entre cada uma.
Para o grupo de risco a eficácia comprovada é de 90,9%.
Estão no grupo de risco:
- Pessoas com obesidade;
- Portadores de doenças respiratórias;
- Portadores de doenças cardíacas;
- Pessoas com diabetes;
- Infectados por HIV/AIDS.
Armazenamento da vacina
Algo que diferencia muito os tipos de vacina aprovadas contra o novo coronavírus é o armazenamento, o que também pode fazer muita diferença na distribuição de doses. A vacina da Moderna exige temperatura de armazenamento entre 2°C e 8°C. A validade da vacina é de 30 dias.
Se for comparada com a vacina da Pfizer, a vacina da Moderna possui mais benefícios de transporte e armazenamento. Isso porque a vacina Pfizer exige a temperatura de -80°C.
O diretor executivo da EMA afirma: “Como em todos os medicamentos, monitoramos de perto os dados sobre eficiência, qualidade e segurança da vacina. Tudo para garantir proteção contínua para a população da União Europeia (UE). Nosso trabalho será embasado nas provas científicas e no compromisso de manter a saúde dos cidadãos da União”.
Depois do aval da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), o próximo e último passo é o aval da Comissão Europeia. De acordo com especialistas, não deve demorar para acontecer.
Fonte: StarTribune, Agência Brasil.