Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou o calendário do Programa Nacional de Imunização (PNI). Nele, consta a ordem em que cada grupo da população deverá receber a vacina contra a Covid-19.
Em primeiro lugar, serão imunizados os profissionais da área da saúde, indígenas e os idosos acima de 75 anos ou acima de 60 que residem em instituições de longa permanência. Em segundo lugar, serão vacinados os demais indivíduos entre 60 e 74 anos.
Na sequência, serão vacinados os indivíduos que possuem comorbidades. Ou seja, aqueles que fazem parte do grupo de risco para a Covid-19. Por exemplo, os indivíduos que possuem problemas cardiovasculares. Por fim, serão imunizados professores, funcionários do sistema prisional, da segurança, do salvamento e a população privada de liberdade.
Entretanto, existem muitas pessoas que estão ansiosas em relação à produção da vacina. Pois, apesar de a Covid-19 oferecer mais riscos à certos grupos da população – os chamados grupos de risco – a doença pode ter efeitos graves e até mesmo levar a óbito mesmo os mais jovens. Por essa razão, muitas pessoas estão aguardando o fornecimento para as clínicas privadas para que possam se imunizar.
Rede privada não deve receber vacina em 2021
Contudo, dificilmente aqueles que estão aguardando a chegada do imunizante a rede privada de saúde conseguirão ser atendidos ainda em 2021. Acima de tudo, isso se deve a capacidade de produção dos laboratórios. Devido a problemas na cadeia de suprimentos, a Pfizer teve que reduzir pela metade a produção de vacinas prevista para esse mês. Espera-se que os demais laboratórios que estão em fase de produção sofram com problemas semelhantes.
Além disso, há a questão regulatória junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, nenhuma vacina obteve aprovação do órgão para ser aplicada na população. Como resultado, não seria possível comercializar os imunizantes, que ainda estão em fase experimental.