Apesar da eficácia de 72% contra o vírus da Covid-19 e a praticidade de ser dose única, a vacina Janssen da Johnson&Johnson vem gerando polêmica, devido a um risco entre seus efeitos colaterais informado recentemente pela agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA).
O risco em evidência é o desenvolvimento da Síndrome de Guillain-Barré, que causa paralisia nos músculos, após o sistema imunitário do indivíduo atacar o sistema nervoso periférico.
De acordo com a FDA foram identificados 100 casos do raro distúrbio neurológico em 12,5 milhões de doses, um número extremamente baixo, mas que ainda assim causa preocupação entre a comunidade médica.
A própria empresa fabricante da Janssen explicou, que as chances desse possível efeito colateral são muito baixas, portanto, a vacinação segue com segurança.
Além da Janssen, o imunizante da AstraZeneca-Oxford também foi apontado como agente de risco da Síndrome de Guillain-Barré, o que levou a Autoridade Europeia de Medicamentos (EMA) a iniciar uma investigação dos casos.
A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune de grau considerado grave, já que o sistema nervoso fica comprometido, após o próprio sistema imunológico atacar as células nervosas.
Este ataque leva a uma inflamação dos nervos, que pode gerar sintomas como:
Além desses sintomas, a síndrome de Guillain-Barré pode apresentar dificuldades para respirar, sendo necessário a utilização de aparelhos de oxigenação.
Com progressão rápida, esta condição ainda pode deixar sequelas por muito tempo, chegando algumas vezes até o período de um ano.
Além de alguns fatores aumentarem o risco de desenvolvimento da doença, como em baixo grau, as vacinas da Janssen e AstraZeneca-Oxford, outros fatores também são considerados potenciais, entre eles, a consequência da infecções como a do Zika vírus, por exemplo.
Já o diagnóstico da doença inclui a análise dos sintomas, exame físico completo e realização de exames como punção lombar, ressonância magnética e eletroneuromiografia, que é um exame feito com o objetivo de avaliar a condução do impulso nervoso.
Vale destacar, que o tratamento é feito através da internação hospitalar, já que a paralisia dos músculos dificulta a independência do paciente podendo levar até a morte.
Dentre as intervenções terapêuticas, as mais utilizadas para esta doença são:
Após o tratamento, o indivíduo pode recuperar suas funções musculares em até 6 meses, por isso, a importância de buscar ajuda médica o quanto antes.
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