Os juros do crédito rotativo dos cartões de crédito alcançaram níveis alarmantes. Com isso, chegando a 455,1% em maio passado, e os bancos têm mostrado resistência em negociar com o governo para reduzir essa taxa. Caso nada seja feito para reverter essa situação, é previsto que em um ou dois anos seja necessário implementar outro programa como o Desenrola. Visando a renegociação das dívidas das famílias em diferentes níveis de renda. O uso inadequado do cartão de crédito tem sido apontado como o principal fator impulsionador do superendividamento.
Apesar dos alertas emitidos pelos órgãos de defesa dos direitos do consumidor sobre os riscos de compras no cartão de crédito e do uso do crédito rotativo. Que podem levar a dívidas impagáveis, as famílias continuam a se endividar por meio dessa forma de pagamento automático e refinanciamento de débitos. Bem como por meio de empréstimos concedidos até mesmo a pessoas com restrições em listas de devedores, e isso acontece a juros exorbitantes.
Essa realidade destaca a necessidade urgente de medidas para conter os juros abusivos do crédito rotativo. Visando proteger as famílias do superendividamento e promover uma gestão financeira mais responsável por parte dos consumidores. Nesse sentido, ações governamentais e uma conscientização geral sobre o uso adequado do crédito são essenciais para enfrentar esse cenário e garantir uma maior estabilidade financeira às famílias brasileiras.
Assim, o governo federal busca controlar seus gastos através do Arcabouço Fiscal e já tentou limitá-los anteriormente com o Teto de Gastos. Da mesma forma, é necessário reexaminar a relação entre crédito concedido nos cartões e a renda dos consumidores para evitar o superendividamento generalizado em todas as faixas de renda.
Além de regulamentar o uso do cartão de crédito, também é importante combater outras fontes de endividamento, como empréstimos sem comprovação de renda e múltiplos empréstimos consignados.
Embora a educação financeira seja fundamental para prevenir o superendividamento, a baixa renda média dos brasileiros e a forte influência dos apelos ao consumo tornam esse processo lento e desafiador. Com isso, destacando a necessidade de medidas urgentes e abrangentes para proteger os consumidores.
É importante estar atento aos golpes que têm sido aplicados com a possibilidade de negociação de dívidas. Muitas pessoas têm caído em armadilhas de golpistas que enviam links pela internet. Links que prometem condições de financiamento das dívidas de crédito com descontos quase irrealistas, de até 100%. No entanto, é fundamental compreender que as negociações com os bancos que aderiram ao programa são conduzidas exclusivamente através das plataformas e canais oficiais dessas instituições. Com isso, os bancos reforçam que não enviam links ou ofertas aos clientes por meio de mensagens suspeitas.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta para as táticas utilizadas pelos criminosos. Que visam enganar os usuários para que eles forneçam dados confidenciais e realizem transações financeiras em benefício dos golpistas. Para evitar cair nessas ciladas, é fundamental manter-se informado sobre as formas corretas de negociação de dívidas com os bancos e sempre verificar a autenticidade das mensagens. Além dos links recebidos antes de compartilhar informações pessoais ou realizar qualquer transação financeira online. Nesse sentido, a prevenção e a cautela são essenciais para proteger-se contra essas fraudes cada vez mais sofisticadas.
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