Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, foi brutalmente assassinado, nesta quarta-feira (09). O crime, ocorreu após uma reunião política em Quito, onde Villavicencio recebeu três tiros na cabeça.
A notícia foi posteriormente confirmada por membros da equipe de campanha do próprio candidato. Guillermo Lasso, atual presidente equatoriano, ratificou a autenticidade do ocorrido através de uma postagem nas redes sociais.
Nas redes sociais, diversos vídeos circulam mostrando o dramático momento do atentado.
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De acordo com informações do jornal “El Universo”, as pessoas que participavam do encontro político ouviram disparos e logo em seguida notaram que Villavicencio havia caído ao chão. A reunião estava ocorrendo como parte da campanha eleitoral do candidato, que aparecia em quinto lugar nas pesquisas divulgadas pelo jornal na terça-feira (08).
Ainda na última segunda-feira (07), funcionários do Conselho Nacional Eleitoral do país expressaram grande receio, afirmando que vinham recebendo ameaças de morte. Diana Atamaint, presidente da entidade, alertou que os servidores públicos “estavam expostos a essas circunstâncias violentas e políticas”, tais como insultos nas redes sociais e principalmente ameaças à vida.
Fernando Villavicencio era uma figura em ascensão na política equatoriana. Sua perseverança e liderança renderam-lhe numerosos seguidores, admirados pelo seu desejo de provocar mudanças positivas. Decidiu concorrer à presidência com a esperança de melhoria do país, uma ambição que foi tragicamente interrompida com seu assassinato.
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No cenário atual, o Equador tem sido tomado recentemente por uma onda de violência relacionada ao narcotráfico, que está afetando drasticamente o processo eleitoral do país. Um prefeito e um candidato a deputado também foram vítimas dessa crescente criminalidade, que já resultou em ameaças a um candidato à presidência. A taxa de homicídios dobrou em 2022, saltando para 25 a cada 100 mil habitantes, comparado com 18 em junho de 2023.
Diante desse cenário preocupante, o Equador aguarda por um futuro incerto. As eleições gerais, que incluem a presidência, vice-presidência e os 137 cargos parlamentares, foram antecipadas para 20 de agosto. Como resultado da crise política, Lasso anunciou em maio a dissolução da opositora Assembleia Nacional. Esta medida drástica foi tomada para tentar amenizar a “crise política grave e comocão interna” que vivencia o país. No entanto, a incerteza permanece, à medida que surgem novas informações sobre o assassinato de Villavicencio.
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