Bolsonaro sinaliza positivamente para continuação do Auxílio Emergencial em 2022

Excelente notícia para os beneficiários do Auxílio Emergencial. De acordo com o presidente da República, Jair Bolsonaro, o pagamento do benefício deve continuar em 2022. Conforme o chefe do executivo federal, a continuação do benefício tem sido discutido juntamente com a equipe econômica e dependerá da permanência do coronavírus no Brasil.

Logo quando foi comentado sobre a continuação do benefício no próximo ano, de cara o presidente foi contra, não concordando com uma nova rodada do auxílio, entretanto, com a proposta de redução de quase 50% no valor das mensalidades e da população atendida, o projeto ganhou projeção para ser bem recepcionado pelo governo.

Com o passar do tempo, Bolsonaro começou a sinalizar, com mais frequência, seu desejo de continuar pagando o benefício no ano de 2022. O presidente diz acreditar na equipe econômica e manterá o benefício caso necessário.

Bolsonaro e população mais pobre

Com as eleições de 2022, Jair Bolsonaro tem assumido uma agenda mais populista a fim de atrair a população mais vulnerável para concordarem com a sua reeleição. Além do Auxílio Emergencial, outra medida, como foi o caso da Reformulação do Bolsa Família, tem sido os carros chefes do governo para atrair mais votos para sua chapa.

Em entrevista à Rádio Rock, em São Paulo, Bolsonaro disse que “Somente no ano passado, nós gastamos em torno de R$ 300 bilhões com o auxílio emergencial. Isso equivale a mais de 10 anos de Bolsa Família. Neste ano, demos mais quatro meses de auxílio. A gente espera que, com o término da vacina, com a questão da pandemia sendo dissipada, não seja mais preciso isso. Mas, se porventura continuar, nós manteremos o auxílio emergencial”.

Ele deixa claro que antes de confirmar a continuidade do Auxílio Emergencial, o governo trabalha para viabilizar todas as vantagens do novo Bolsa Família. O novo programa deve contar com o acréscimos de 30 bilhões em seu orçamento tradicional, podendo atender cerca de 17 milhões de famílias por todo o Brasil.

“A economia está voltando agora. Em junho, houve a criação de mais 309 mil empregos. A economia formal está indo bem, mas a informal ainda não. Mas a questão do auxílio emergencial e do Bolsa Família temos que, realmente, pensar nisso. Gastar dinheiro nisso ou se endividar, que é a palavra mais correta, para atender aos mais necessitados até que a economia volte a sua normalidade”, ressaltou.

De acordo com as últimas informações do governo, o novo Bolsa Família deve ser implementado a partir de novembro de 2021. Se por algum motivo não acontecer a inauguração do programa reformulado, o mesmo poderá ser arquivado, uma vez que em ano eleitoral é proibido ações de lançamentos de novos projetos de governo.

Redação Brasil123

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