Um terço dos profissionais cogita mudar de emprego se não tiver home office

Uma pesquisa da consultoria de recursos humanos Robert Half revelou que um terço dos profissionais cogitaria procurar outro emprego se não houvesse a opção de home office, pelo menos parcialmente. A saber, as mulheres se mostraram mais propensas a mudar de empresa.

Em resumo, 44,1% das mulheres entrevistadas pela consultoria afirmaram que a retirada da possibilidade de trabalho remoto as fariam procurar um novo trabalho que permitisse o home office ao menos parcial. Já entre os homens, o percentual ficou um pouco menor (31,4%).

Vale destacar que o trabalho remoto ganhou bastante força desde o início da pandemia da Covid-19. Em suma, a crise sanitária fez diversas empresas adotarem o home office, pelo menos de maneira parcial. O objetivo principal consistia em evitar o avanço da disseminação do novo coronavírus.

No entanto, o avanço da vacinação no país faz diversas instituições se prepararem para retomar suas atividades de maneira presencial. E isso esbarra no fato de que muitos profissionais agora veem o modo híbrido de trabalhar como o melhor. A propósito, esse modo intercala idas às empresas e dias de trabalho remoto.

63,8% dos profissionais gostariam de trabalhar mais em casa

De acordo com a pesquisa, 63,8% dos profissionais afirmaram que gostariam de trabalhar mais em casa, em vez de ir ao escritório. Em contrapartida, 16,7% declararam o contrário, que preferiam trabalhar mais dias no escritório do que em casa.

Segundo a Robert Half, os profissionais não veem mais o trabalho remoto como algo especial. Na verdade, a pandemia os fez entender o home office como um regime de trabalho como qualquer outro. A saber, 76,5% dos entrevistados afirmaram que o trabalho remoto é um novo modo de trabalhar.

Já em relação às empresas, 58,1% delas ainda não decidiu como ocorrerá o retorno ao trabalho presencial. Do percentual das que anunciaram como será a volta ao trabalho, dois terços adotarão o modelo híbrido. Assim, os profissionais irão trabalhar nas empresas e em home office. Enquanto isso, 21,4% dos entrevistados afirmaram que haverá retorno total ao escritório.

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