UFPel aplica prova com frase ‘Fora Bolsonaro’ ‘escondida’

Pessoas que fizeram uma avaliação aplicada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do estado do Rio Grande do Sul, no último sábado (04), notaram uma “mensagem” bem inusitada ao presidente da república, Jair Bolsonaro (PL), deixada nas instruções da prova, que foi aplicada no Programa de Avaliação da Vida Escolar (Pave).

Na avaliação em questão, era possível ver que o avaliador, usando o artifício dos caracteres em negrito, escreveu “Fora Bolsonaro”. A atitude da pessoa que fez a prova chamou tanto a atenção que a universidade precisou abrir um processo administrativo para apurar o caso.

Em nota, a UFPel afirmou que tomou conhecimento da escrita “enigmática” que chamou a atenção e viralizou nas redes sociais no domingo (05). “A administração da Universidade tomou conhecimento de inclusão em sua prova do Programa de Avaliação da Vida Escolar (PAVE) de formatação de caracteres em negrito compondo mensagem de cunho político na folha de instruções”, afirmou.

O avaliador, usando o artifício dos caracteres em negrito, escreveu “Fora Bolsonaro”. De acordo com a universidade, ele já foi identificado. (Foto: reprodução)

Ainda no documento, a universidade afirmou que, apesar da mensagem direcionada ao presidente, a integridade da prova não foi afetada. Não suficiente, a universidade revelou ter identificado o responsável pelo ato e também instaurado um processo para investigar a atitude dessa pessoa.

“Cumpre informar à comunidade que a autoria da iniciativa já foi identificada, que não há qualquer indício de ofensa à integridade da prova e que já foi instaurado processo administrativo destinado à plena apuração dos fatos e responsabilidades”, acrescentou.

Por fim, a UFPel afirmou que “reitera seu compromisso com a comunidade universitária e regional com a transparência, integridade e regularidade de todos seus processos”. Até o momento, a universidade não revelou a identidade do profissional que escreveu o “fora Bolsonaro” e nem se ele já sofreu alguma punição por conta da “mensagem” ao chefe do Executivo.

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