Twitter suspende conta do empresário bolsonarista Luciano Hang, dono da Havan

O empresário Luciano Hang, dono das Lojas Havan e considerado um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), teve uma supresa desagradável na noite de quarta-feira (12): a suspensão de sua conta no Twitter. De acordo com a rede social, a medida aconteceu porque o apoiador do chefe do Executivo teria violado regras da empresa.

Em nota, a assessoria de imprensa do Twitter explicou que a rede social “bloqueou” a conta de Luciano Hang “uma vez que a ordem judicial que requer seu bloqueio na plataforma segue em vigor”. Após a suspensão, o empresário divulgou uma nota comentando a suspensão de sua conta e chamando a decisão de “absurda”.

“Estamos vivendo momentos estranhos na sociedade, em que você não pode ter liberdade de pensamento e expressão. Um absurdo! Não é possível que se tenha uma única verdade e que você não pode questioná-la. Agora não podemos mais compartilhar informações para as pessoas tomarem suas próprias decisões?”, questionou. Ainda conforme o empresário, sua equipe já entrou em contato com o Twitter. De acordo com ele, a ideia é reativar a conta “o mais rápido possível”.

Luciano Hang já havia sido suspenso da rede social

Essa não foi a primeira vez que o empresário teve sua rede social suspensa. Em 2020, além do Twitter, Luciano Hang também foi proibido de usar o Facebook. À época, a proibição foi uma ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, que tem o dono das lojas Havan como um dos alvos.

Com a suspensão, Luciano Hang passou a utilizar apenas o Instagram. Por lá, além de fazer suas manifestações a favor do governo de Bolsonaro, ele também apoia temas como a liberação do porte de armas e a compra de vacina pelo setor privado. Apesar disso, recentemente, ele resolveu voltar ao Twitter, mas em uma conta nova – foi justamente essa a suspensa nesta quarta.

Leia também: Twitter excluiu publicação de Malafaia após ele dizer que vacinação de crianças contra a Covid-19 é um “infanticídio”