Turismo brasileiro deve crescer 16% em 2021, estima FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) revelou na última sexta-feira (26) suas projeções para o turismo brasileiro. De acordo com a entidade, o segmento deve encerrar o ano com um faturamento de R$ 130 bilhões.

A saber, esse montante corresponde a um crescimento de 16% na comparação com 2020. Por outro lado, o valor ficou 22% menor que o faturamento registrado antes da pandemia da Covid-19. E o que explica essa discrepência nas bases comparativas é o impacto provocado pela crise sanitária no transporte aéreo mundial.

Em resumo, diversos governos estimularam o distanciamento social, promoveram restrições de circulação de pessoas e decretaram o fechamento das suas fronteiras. Tudo isso para conter a disseminação do novo coronavírus em seus territórios. Por isso que o turismo, baseado fortemente nas viagens, afundou no ano passado e permitiu uma base comparativa fraca com a deste ano.

Aliás, a FecomercioSP revelou que o segmento de transporte aéreo registrou os resultados mais expressivos neste ano. Em suma, o setor teve um crescimento anual de 83,9% a partir de abril deste ano. Já os serviços de alojamento e alimentação, também muito afetados pela pandemia, dispararam 61,9% no período.

“No entanto, a base de comparação explica o resultado, pois, esses foram os setores que mais sofreram o impacto da crise em 2020, estando, também, abaixo do patamar de abril de 2019”, explicou a FecomercioSP.

Veja mais detalhes do levantamento da FecomercioSP

Além disso, a FecomercioSP revelou que a demanda dos passageiros aéreos superou os 6 milhões em julho e se manteve neste nível nos meses seguintes. Segundo a entidade, o faturamento do segmento deve atingir R$ 37,8 bilhões em 2021, crescimento anual de 30,5%.

“Porém, ainda 36% abaixo do nível de 2019. Já o resultado projetado do último trimestre deve ser 12% menor em relação ao mesmo período do ano pré-pandemia”, disse a FecomercioSP.

Por sua vez, o grupo de alimentação e alojamento deve faturar R$ 25 bilhões no ano, alta de 15,9% em relação a 2020. Em contrapartida, o valor representará uma queda de 26% na comparação com 2019.

Ruan Samarone

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