TSE confirma visitas internacionais para observar as eleições

Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assinou nesta terça-feira (05) um acordo que tem como objetivo autorizar a participação da Organização dos Estados Americanos (OEA) na função de observadora das eleições de outubro.

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A assinatura de Edson Fachin, que foi feita nos Estados Unidos, é um acordo com entidades internacionais e representa o segundo tratado para que organizações de outros países venham conferir as eleições brasileiras.

Na semana passada, o TSE e o Parlamento do Mercosul (Parlasul) firmaram uma parceria para que sejam enviados representantes da entidade para observar:

  • O cumprimento das normas eleitorais;
  • As etapas do processo eleitoral;
  • E a imparcialidade na organização da eleição.

Em nota, o TSE afirmou que a missão dessas organizações será independente e terá como objetivo colaborar com o aperfeiçoamento do sistema eleitoral brasileiro. Essa não será a primeira vez que organismos internacionais desembarcam no Brasil para acompanhar as eleições.

Em 2018, observadores internacionais da OEA acompanharam a realização da votação. Conforme aponta o TSE, o tribunal pretende autorizar o envio de missões de outras entidades que também foram convidadas para atuar como observadoras das eleições. Dentre essas organizações estão, por exemplo:

  • A Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);
  • A Rede Mundial de Justiça Eleitoral, a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (Ifes);
  • E União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore).

Até o momento, o TSE, apesar de dizer que os acordos serão os próximos a serem assinados, ainda não revelou quando esses acordos serão, de fato, firmados.

TSE está pronto para as eleições

Durante a assinatura do acordo, Edson Fachin voltou a afirmar que “a Justiça Eleitoral está pronta e integralmente preparada para realizar eleições transparentes, limpas e seguras, como tem feito ao longo de 90 anos”. De acordo com ele, “o papel da Justiça Eleitoral é garantir que a vontade do povo, demonstrada em cada voto digitado na urna, seja respeitada”.

Este será o último mês de Edson Fachin na presidência do TSE. Isso porque, no próximo mês, ele dará lugar a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que recentemente foi eleito ao cargo.

Leia também: TSE estabelece os limites de gastos de campanhas nas eleições 2022

Alisson Ficher

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