Transição do governo Lula deve contar com empresários e representantes do agronegócio

Assim como o Brasil123 já publicou, o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentará “despetetizar” a gestão do chefe do Executivo, fazendo desta forma que o grupo gestacional do país seja plural e não somente concentrado em ordens do Partido dos Trabalhadores (PT), como costumavam ser os governos que tinham candidatos da sigla eleitos.

‘Brasil do Futuro’ deve ser o slogan do governo de transição de Lula

De acordo com informações do canal “CNN Brasil”, a estratégia do PT será abrir espaço para novos aliados dentro do novo governo. Com isso, a ideia é ter, já na equipe que cuida da transição entre o governo de Lula e Jair Bolsonaro (PL), por exemplo, empresários e nomes do agronegócio, dois segmentes que viram com desconfiança a eleição do petista.

Ainda segundo o canal, a composição final do grupo, inclusive, será discutida neste domingo (06) em um encontro entre o vice de Lula, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), e a cúpula do novo governo do petista.

Conforme informações de pessoas que estão participando das discussões sobre a transição entre os governos, a lista de indicados para a equipe conta com nomes que serão responsáveis por atuar em cerca de 30 áreas temáticas ao longo das próximas semanas. Essa divisão inclui os ministérios do governo Bolsonaro e eventuais novas pastas do governo de Lula.

Segundo o canal, nomes de empresários estão sendo cotados para ressuscitar o Ministério da Indústria, Comércio e Serviço e também para ajudar na missão de reformular a pasta da Agricultura. Além disso, também existe o desejo, por parte do novo governo, de criar uma coordenação que visa discutir o desenvolvimento sustentável e também a proteção da Amazônia.

Logo após fechada, a relação de nomes e áreas deve passar pela aprovação de Lula que, assim como publicado mais cedo, passou alguns dias na Bahia após ter derrotado Bolsonaro nas eleições e, agora, voltou para São Paulo para que seja possível participar mais ativamente da transição entre o governo atual e o seu. Esta será a terceira vez que o petista estará no comando do Palácio do Planalto.

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