Um traficante descobriu que havia sido enganado por um fornecedor de drogas de uma maneira bem inusitada: durante uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O fato curioso aconteceu na sexta-feira (08), no km 130 da BR-163, em Naviraí, no Mato Grosso do Sul.
Em nota, a entidade revelou que o homem, que não teve sua identidade revelada, foi abordado e, durante uma inspeção, os agentes encontraram 69 quilos de maconha. Todavia, junto com a droga, os policiais também encontraram cinco tijolos de alvenaria.
De acordo com a corporação, ao perceber os tijolos, o traficante, que revelou que teria comprado a droga no Paraguai, contou que foi enganado pelo fornecedor, pois não sabia da existência dos materiais de construção.
“Os entorpecentes foram adquiridos na Capitán Bado, cidade paraguaia que faz fronteira com Coronel Sapucaia, no estado de Mato Grosso do Sul”, informou a PRF, que ainda contou que o suspeito estava seguindo para Ijuí, cidade localizada no Rio Grande do Sul.
Todavia, não será agora que ele chegará ao estado gaúcho, visto que ele acabou sendo preso e encaminhado para a delegacia da Polícia Federal (PF) de Naviraí, onde permanece à disposição da Justiça.
Drogas incineradas
Em breve, a droga apreendida com o suspeito será destruída, assim como aconteceu com cerca 16,5 toneladas de entorpecentes que foram incinerados na sexta-feira (08) no Mato Grosso do Sul.
Em nota, a PF informou que o ato de destruição aconteceu em Dourados, onde os entorpecentes, escoltados por um comboio composto por agentes da entidade, foram colocadas no forno de uma usina de cana-de-açúcar.
De acordo com o órgão federal, o grande volume de drogas é consequência do número de flagrantes realizados, provenientes de diversas forças policiais, inclusive apreensões da própria PF.
“As apreensões são direcionadas à PF, desde que configurada a transnacionalidade ou interestadualidade do delito”, explicou a corporação, que também relatou que, para realização da queima, foram necessárias autorizações de diversos órgãos, como Justiça Federal, Justiça Estadual e Vigilância Sanitária, além de um planejamento logístico complexo.
Por fim, a Polícia Federal ainda contou que, somente neste ano, a entidade incinerou aproximadamente 66 toneladas de drogas no estado do Mato Grosso do Sul.
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