Trabalhadores com carteira de trabalho assinada chegam a 33,9 milhões

O Brasil registrou 33,9 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no trimestre de agosto a outubro deste ano. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.

Em resumo, esse percentual ficou 4,1% maior que o registrado no trimestre móvel anterior, o que corresponde a um acréscimo de 1,3 milhão de pessoas nessa condição no país. Vale destacar que a pandemia da Covid-19 derrubou os números em 2020. Por isso, na comparação anual, o nível cresceu ainda mais (+8,1%), aumento de 2,6 milhões de pessoas.

Da mesma forma, o número de empregados sem carteira de trabalho assinada também cresceu no comparativo mensal, totalizando 12,0 milhões de pessoas. A propósito, os avanços no setor informal foram ainda mais expressivos do que no setor formal.

Em relação ao trimestre móvel anterior, o número cresceu 9,5% (+1,0 milhão de pessoas). Já no comparativo anual, o número disparou 19,8%, acréscimo de 2,0 milhões de pessoas trabalhando no país sem carteira assinada.

A saber, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o órgão divulgou as informações nesta terça-feira (28).

Número de trabalhadores por conta própria bate recorde

Além disso, o IBGE informou que o número de trabalhadores por conta própria no país cresceu 2,6% no período em relação ao trimestre móvel anterior. Isso representa um acréscimo de 638 mil pessoas nessa condição de trabalho, totalizando 25,6 milhões de trabalhadores por conta própria no país. Esse número é recorde desde o início da série histórica do IBGE.

A taxa também avançou na comparação anual. Nesse caso, o crescimento foi bem mais expressivo, de 15,8%. Isso corresponde a 3,5 milhões de pessoas a mais trabalhando por conta própria no Brasil.

Já em relação à categoria dos trabalhadores domésticos, o número chegou a 5,5 milhões de pessoas. Essa taxa ficou 7,8% maior que a registrada no trimestre móvel anterior, acréscimo de 400 mil pessoas nessa condição. Por sua vez, o número disparou 22,3% no comparativo anual (mais 1,0 milhão de pessoas).

Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no trimestre de agosto a outubro deste ano na comparação com o trimestre móvel anterior.

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