Rachel Sheherazade sofreu primeira derrota em processo contra o SBT, de acordo com o site Notícias da TV, nesta quinta-feira (8). A jornalista move uma ação por direitos trabalhistas contra a emissora, além de outra por assédio.
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A jornalista pediu que o processo corresse sob segredo de Justiça, após a divulgação do valor da indenização que ela pede ao SBT. O requerimento foi negado, já que tanto ela quanto à emissora são assunto de interesse ao público, assim como o valor alto da ação, de R$20 milhões.
A Justiça Trabalhista de São Paulo marcou para o dia 3 de agosto a primeira audiência do caso, em que as testemunhas da jornalista e do SBT serão ouvidas. Hermano Henning, que também processou o SBT – e venceu – falará à favor da amiga.
Entenda os dois processos
Rachel Sheherazade, que saiu do SBT em novembro de 2020, alega que sofreu boicote dentro da empresa. De acordo com ela, a suspensão que sofreu em agosto do ano passado foi por um pedido pessoal do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan e um dos principais patrocinadores do canal.
Outro fato apontado foi a falta de colaboração de José Occhiuso, diretor de Jornalismo do SBT, que favorecia apenas Carlos Nascimento nas chamadas do Jornal SBT. José Roberto Maciel, CEO da emissora, também foi citado por pedir que ela revisse seus posicionamentos pois “envergonhava” seus colegas de trabalho.
Rachel também pontua no processo que foi contratada como Pessoa Jurídica na emissora, sem ter carteira de trabalho assinada. A jornalista recebia R$30 mil por mês e mais um bônus de R$7 mil e nos últimos anos, o valor do salário chegou a R$200 mil. Sheherazade, no entanto, nunca recebeu valores relacionados à horas extras, décimo terceiro salário ou plano de saúde.
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