Mesmo com sua gravidez sendo muito desejada e planejada, Thaila Ayala sofreu com a depressão durante a espera do seu primogênito, Francisco. A atriz passou grande parte da gestação sozinha, já que o marido dela, Renato Goés, estava no Pantanal realizando gravações da novela. No entanto, a modelo também relata a falta que sentiu de ouvir relatos de outras mulheres falando sobre as dificuldades e cobranças deste período.
Thayla Ayala sofreu depressão durante a gravidez
Em entrevista ao site NaTelinha, a atriz admite que não sabia ser tão comum a depressão durante a gestação, com praticamente a mesma frequência da depressão pós-parto. “Sobre a depressão pós-parto, eu já ouvi falar muito, sobre o puerpério. Mas sobre a depressão durante a gravidez eu não ouvi falar, não chegou até mim de nenhuma forma. Então, quando eu passei por isso, eu passei por isso muito sozinha e com uma culpa muito grande. Eu senti falta de mulheres falando sobre isso, especificamente”, admite. Entretanto, além de começar a falar sobre isso, ela também notou um número maior de mulheres desabafando sobre o assunto. “Comecei a ouvir e entender que é uma coisa que acontece com outras mulheres, não era algo só comigo”.
Com Francisco já em seus braços, Thaila faz questão de compartilhar os momentos doces e prazerosos da maternidade, no entanto, também não deixa de falar sobre as dificuldades e dores. “Acho que é de extrema importância falar dos momentos difíceis. Porque muito se fala dos momentos maravilhosos, ou se mostra em rede social… Os momentos maravilhosos existem mesmo e são tudo isso. Mas realmente os momentos as dificuldades ainda não se comenta tanto. Já estamos falando mais, mas ainda é pouco, ainda existe muito julgamento. O julgamento entre mulheres é muito grande. Mães continuam sendo apontadas por sua individualidade, pelas suas dificuldades”, opina.
Forma de amparar
Thaila, então, acredita que falar sobre o assunto ajuda também a diminuir essa dor e solidão, já que a mamãe verá que outras mulheres estão passando pelas mesmas dificuldades. “Mostrar que pode existir esse lado, que não necessariamente as mães sentem as mesmas coisas, passam pelas experiências do mesmo jeito. Pelo contrário, as mães nunca sentem a mesma coisa. Cada mãe sente de uma maneira diferente porque vem de um lugar diferente. (…) Acho que, de certa forma, você falar sobre isso é amparar de alguma forma essas mulheres que estão passando por nisso sozinhas”, aponta, por fim.