Tentando enganar cães farejadores, traficantes embarcam drogas em comida de cachorro

Traficantes inovaram na tentativa de ludibriar cães farejadores, a fim de que eles fossem impossibilitados de farejar entorpecentes, no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Para isso, informou a Receita Federal, eles reservaram uma grande quantidade de drogas em meio a alimentos para cães.

Todavia, informou o órgão, a tentativa foi malsucedida, visto que os animais não se deixaram enganar pelo artifício usado pelos traficantes. “Os doguinhos da Receita Federal estavam ‘on’ e fizeram a localização, que resultou na apreensão mesmo assim”, informou a Receita Federal.

Ainda de acordo com a entidade, a apreensão foi realizada na manhã desta sexta-feira (15). Na ocasião, os agentes apreenderam, na área de processamento de encomendas internacionais do aeroporto, 600g de haxixe e 60 ml de extrato de THC, uma substância extraída da maconha.

De acordo com as informações, as drogas, que seriam destinadas ao município do Rio de Janeiro, estão avaliadas de R$ 5,5 mil e vieram da Califórnia, nos Estados Unidos. Após a ocorrência, o entorpecente foi encaminhado para a Polícia Federal (PF), que dará prosseguimento às investigações.

Mais drogas

Outra ocorrência envolvendo drogas no Rio de Janeiro nesta sexta (15) foi registrada em Porto Real. Por lá, três pessoas foram presas e um menor apreendido durante uma operação da Polícia Civil contra um esquema montado para encobrir a venda de drogas e monitorar a ação dos agentes públicos.

Em nota, a entidade explicou que, além dos mandados de prisão, os agentes também cumpriram sete mandados de busca e apreensão. “Foram recolhidos celulares, dinheiro e uma quantidade drogas ainda não especificada”, explicou a corporação, que ainda revelou que os presos são dois homens e uma mulher. O adolescente, que foi flagrado com drogas, é filho da suspeita capturada.

Segundo o Marcelo Nunes Ribeiro, delegado à frente do caso, constatou-se que os acusados fizeram grupo de WhatsApp onde eles faziam postagens monitorando os locais onde a polícia estava.

“Tem fotografias, áudios e vídeos onde eles identificavam os pontos onde as viaturas estavam passando e assim poderiam facilitar o tráfico de drogas e evitar a prisão deles em flagrante”, informou o delegado, que ainda revelou que a polícia ainda procura mais três envolvidos no caso.

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