O técnico do Avaí, Claudinei Oliveira, lamentou a derrota por 2 a 1 para o Remo na quinta-feira (16) e reclamou do gramado como uma das razões para o revés.
Agora, após a 24ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, o time catarinense fica quatro pontos atrás do G-4 e a briga pelo acesso à elite ficou um pouco mais complicada.
No entanto, para o comandante, ainda não há motivo para se desesperar, pois ainda restam muitos jogos pela frente.
“Apesar da derrota, temos 37 pontos, nada está perdido. São mais 14 jogos e se conseguirmos nove vitórias vamos subir. Claro que vai ter a oscilação, é normal”, disse o técnico do Leão, em entrevista coletiva após a partida.
Segundo ele, após sofrer o primeiro gol, o Avaí demorou muito para começar a reagir. “Em relação aos outros jogos, a gente demorou um pouco para reagir e isso fez com que o Remo nos atacasse”, explicou.
Depois, continuou com a análise sobre a partida no estádio Baenão. “Começamos muito bem no segundo tempo, com ações mais rápidas, conseguimos a igualdade e sofremos o gols em que na origem da jogada perdemos a bola no campo de defesa. Foi uma infelicidade do Alemão”, disse.
Expulsão
Para Claudinei, a expulsão de Edílson também atrapalhou no finas, mas isso não seria motivo para condenar o jogador.
“Tentamos voltar para o jogo, perdemos o Edilson e com um a menos ficou mais complicado. Fizemos um jogo igual e o empate não seria injusto. A gente ainda teve mais posse de bola do que o adversário”, disse.
“Foi um erro dele, mas estava bem complicado, o gandula ficou segurando a bola e isso vai irritando. Mas não pode perder a cabeça”, afirmou o técnico.
“Edilson é um jogador experiente, mas acontece e não adianta agora execrar o atleta e, apesar de ter perdido o pênalti, ele fez o gol de rebote. Temos uma coletividade, um grupo grande que trabalha para conquistar os resultados. A gente sofreu o gol e estava tentando jogar”, disse Claudinei.
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