A taxa de desocupação no Brasil chegou a 14,1% no segundo trimestre deste ano, queda de 0,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (14,7%). Em contrapartida, nível superou em 0,8 p.p. a taxa observada no segundo trimestre de 2020 (13,3%).
Em resumo, a queda em relação aos três primeiros meses foi puxada por quatro Unidades da Federação (UFs). Pelo menos é o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (31).
Já as outras 23 UFs mantiveram estabilidade em suas taxas de abril a junho no comparativo trimestral. Como não houve aumento da desocupação em nenhuma das UFs, os quatro recuos puxaram o indicador pra baixo no segundo trimestre. Segundo o IBGE, população desocupada se refere às pessoas que estão em idade para trabalhar, mas não trabalham.
A saber, as quedas foram registradas no Amazonas (17,5% para 15,6%), Espírito Santo (12,9% para 11,4%), Rio de Janeiro (19,4% para 18,0%) e Minas Gerais (13,8% para 12,5%). Esses resultados fizeram a taxa nacional recuar. Aliás, as outras UFs tiveram variações em suas taxas, tanto para cima quanto para baixo. Contudo, tais resultados figuram como estabilidade para fins estatísticos.
Ainda segundo o IBGE, Pernambuco seguiu liderando o ranking nacional de desocupação, com um leve avanço em sua taxa (21,3% para 21,6%). Bahia (21,3% para 19,7%), que dividiu a liderança com Pernambuco no primeiro trimestre, caiu para o segundo lugar. E Sergipe teve a terceira maior taxa do trimestre, apesar da queda firme de 20,9% para 19,1%.
Por outro lado, Santa Catarina foi mais uma vez a UF com a menor taxa de desocupação do país (6,2% para 5,8%). Em seguida, ficaram Rio Grande do Sul (9,2% para 8,8%), Mato Grosso (9,9% para 9,0%) e Paraná (9,3% para 9,1%).
Em suma, a população desocupada chegou a 14,4 milhões de pessoas no segundo trimestre. Isso que equivale a 400 mil pessoas desocupadas a menos no país em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, houve uma aumento de 1,7 milhão de pessoas sem emprego no país.
De acordo com o IBGE, subutilização da força de trabalho é o “percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada”.
Em síntese, a PNAD mostrou que a taxa composta de subutilização chegou a 28,6% no país no segundo trimestre. A saber, os estados do Nordeste possuem as maiores taxas nacionais: Piauí (46,6%), Maranhão (46,3%), Alagoas (44,1%) e Bahia (42,9%).
Por fim, as menores taxas ficaram, novamente, com os mesmos estados que possuem os níveis mais baixos de desocupação. Nesse caso, houve mudança na ordem: Santa Catarina (10,6%), Mato Grosso (15,0%), Rio Grande do Sul (17,7%) e Paraná (18,8%).
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