Nem mesmo os grandes laboratórios do Brasil estão livres de errar nos testes de coronavírus. Um exemplo disso é o Hospital Israelita Albert Einstein, que ficou responsável pela realização dos exames necessários para que o jogo entre Corinthians e Red Bull Bragantino acontecesse nesta semana.
O problema é que o hospital comunicou ao clube Red Bull Bragantino que tinha havido um equívoco em seu laboratório e que as amostras retiradas de 26 jogadores precisariam ser reanalisadas, o que levaria certo tempo.
Isso fez com que se cogitasse a possibilidade de a partida, que ocorreria pelo Campeonato Paulista, precisasse ser adiada. Afinal, nenhum jogador pode entrar em campo, durante a pandemia, sem garantir aos demais que não está contaminado com o coronavírus.
Felizmente, o laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein conseguiu finalizar todos os exames antes da partida e ficou comprovado que todas as pessoas testadas estavam saudáveis.
Futebol retornou em julho, depois de insistência dos clubes
As partidas de futebol no Brasil ficaram paralisadas por, aproximadamente, três meses, devido à pandemia de COVID-19. Inicialmente, a maioria dos dirigentes dos clubes concordou com a suspensão das partidas temporariamente, mas a pressão sobre os governos estaduais, aos poucos, foi crescendo.
Sem a realização de jogos, a receita dos clubes passou a ser afetada. O governador de São Paulo, João Dória (PSDB) e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) foram alguns dos que bateram o pé e decidiram que as partidas precisariam esperar mais um pouco para ser retomadas.
O Flamengo, clube carioca, chamou a atenção na época por retomar os seus treinos fechados, mesmo antes do período que Witzel tinha determinado.
Até agora, não se tem notícias de surtos de COVID-19 entre funcionários dos times e entre os jogadores, apesar de fazer apenas duas semanas desde que os campeonatos recomeçaram. No entanto, a medida de usar máscara fora do campo e de não aceitar torcida nas partidas parece estar sendo eficaz no país todo.