Com a primeira divisão já garantida, América-MG e Chape chegaram ao último jogo empatados em pontos (70 para cada), em vitórias (19) e até em saldo de gols (19), de modo que o time mineiro só era líder por ter marcado dois gols a mais ao longo da Série B. Com isso, a Chape precisava ganhar por uma diferença maior de gols do que a partida do América-MG contra o Avaí.
OS JOGOS DE CHAPE E AMÉRICA
A briga tão acirrada que, em uma ou outra combinação de placares, o título seria decidido pelo número de cartões amarelos. Mas não foi isso que aconteceu. A Chapecoense marcou um gol logo de cara e pulou na frente, mais ou menos ao mesmo tempo em que o Avaí perdeu um pênalti no Independência.
A equipe catarinense ficou quase cinco minutos na frente do América-MG, que logo em seguida também abriu o placar em seu jogo e reassumiu a liderança —recolocando a mão na taça. Mesmo em vantagem, o Coelho não se contentou e ampliou aos 22 minutos. No intervalo dos dois jogos, a missão da Chape estava mais complicada do que no início da rodada. A distância aumentou. Quando o Confiança empatou na Arena Condá, voltou a dois gols quando o Avaí diminuiu para 2 a 1 no Independência, e caiu para um único gol quando Perotti se jogou na bola e marcou o segundo da Chape. Com os dois jogos em 2 a 1, foram dez minutos de loucura.
GOL FINAL
No final partida, aos 49, o mesmo Daronco apitou pênalti de Madison em Bruno Silva. A esta altura, o jogo do América-MG já havia acabado, e o time continuava no campo assistindo pela TV o final da partida. Na Arena Condá, Anselmo Ramon foi frio como raramente se vê e, de cavadinha, um lindo gol de pênalti e fez da Chape campeã.
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