Uma mulher britânica chamada Saskia Lane, de 21 anos, que não estava vacinada contra a Covid-19, deu à luz em coma induzido devido a complicações da doença e agora faz um apelo às mulheres grávidas que recusam o imunizante.
Sem ter tomado sequer a primeira dose da vacina, Saskia testou positivo para Covid-19 no dia 27 de agosto e, com dificuldades respiratórias e grávida de 8 meses, foi internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Princess Royal, em Hawyards Heath, na Inglaterra.
Com quadro grave de Covid-19, os médicos decidiram realizar uma cesariana de emergência no dia 4 de setembro. Após o nascimento da filha, que se chamada Betsy Mae Blackman, a equipe médica optou por manter Lane em coma induzido, pois assim havia mais chances de sobrevivência.
Diagnosticada com diabetes gestacional durante a gravidez de Betsy, Lane decidiu não tomar a vacina contra Covid-19 por medo do impacto que o imunizante poderia causar em sua filha. Apesar da preocupação, a família não procurou especialistas para avaliar se a vacina apresentava algum risco. Arrependida, hoje ela busca encorajar outras mulheres grávidas a tomarem a vacina.
“Mais e mais mulheres grávidas não vacinadas estão entrando em coma ou até mesmo perdendo suas vidas por causa da covid, então fale com um médico ou parteira para obter as informações corretas sobre a vacinação, em vez de passar por uma lavagem cerebral nas redes sociais.”, disse Lane ao jornal The Mirror.
Jovem conheceu a filha depois de sair do coma
Lane só foi conhecer a filha um mês depois do nascimento de Betsy, quando seu companheiro levou a bebê ao hospital para conhecer a mãe, que recentemente recebeu alta e passará o Natal em casa.
“Embora eu a tenha conhecido um mês depois, eu estava tão aliviada por finalmente estarmos juntas e finalmente iniciar um vínculo com meu bebê depois de estarmos separadas por tanto tempo”, afirmou Lane.
A jovem de 21 anos revela que chegou a perder as esperanças de que superaria a Covid-19 e sairia do hospital.
“Comecei a perder a esperança de voltar para casa porque todos os dias eram muito diferentes. Eu não via o mundo exterior desde agosto, então foi muito assustador voltar para casa. Mas quando cheguei foi como se eu nunca tivesse saído. Sentei no meu sofá e pude segurar e alimentar meu bebê. Era como deveria ter sido desde o início”.
Lane fez questão de agradecer ao “incrível” NHS (Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido) por ter salvado sua vida e permitir que ela seguisse com seu “trabalho preferido no mundo, de ser mãe”.