Daniel Pimentel, um dos protagonistas do filme ‘Como se Tornar o Pior Aluno da Escola (2017)‘ se pronunciou em entrevista ao site Na Telinha, nesta quinta-feira (17), sobre a polêmica nas redes sociais. A obra de Danilo Gentili foi acusada de fazer apologia à pedofilia.
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Na pele de Pedro, o ator contracenava ao lado de Pedro Munhoz na cena no qual o personagem de Fábio Porchat pedia que os dois o masturbassem em troca de um favor: “Não há nenhuma apologia à pedofilia. Sou ator e portanto, entendi que a cena fazia parte de um contexto muito maior. Era parte do roteiro”.
“O que vejo hoje acontecer é a divulgação de uma minúscula parte do enredo em detrimento do filme todo. É arte e sou ator. Estudo muito para me sentir à vontade em qualquer papel”, pontuou Daniel, que questiona a repercussão negativa do filme, quase cinco anos depois de seu lançamento: “Com tantos vilões pelas telas, desde que o cinema é cinema, me faz pensar qual seria a verdadeira motivação de tamanha repercussão negativa anos depois da estreia”.
O ator de 22 anos conta que vem recebendo mensagens por conta do filme e sempre tenta responder a todos: “A maioria apoia e elogia o filme. Os poucos haters que me procuraram me coloquei à disposição para o diálogo. Aqueles que assistiram o filme receberam bem o meu ponto de vista acerca do roteiro e muitos deles recuaram nas ofensas”.
Globoplay manterá filme apesar do Ministério da Justiça
A Globoplay decidiu não acatar a decisão do Ministério da Justiça e manterá o filme ‘Como se Tornar o Pior Aluno da Escola (2017)’ em sua plataforma de streaming. A obra, roteirizada por Danilo Gentili, foi acusada de fazer apologia à pedofilia em cena protagonizada por Fábio Porchat.
Em anúncio, na última terça-feira (15), a Globoplay afirmou: “O Globopay e o Telecine estão atentos às críticas de indivíduos e famílias que consideraram inadequados ou de mau gosto trechos do filme Como se Tornar o Pior Aluno da Escola mas entendem que a decisão administrativa do Ministério da Justiça de mandar suspender a sua disponibilização é censura. A decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida”.
“As plataformas respeitam todos os pontos de vista mas destacam que o consumo de conteúdo em um serviço de streaming é, sobretudo, uma decisão do assinante – e cabe a cada família decidir o que deve ou não assistir. O filme em questão foi classificado, em 2017, como apropriado para adultos e adolescentes a partir de 14 anos pelo mesmo ministério da Justiça que hoje manda suspender a veiculação da obra”, completa o comunicado.
O Ministério da Justiça ordenou a retirada da obra de todas as plataformas, sob multa de R$50 mil por dia e aumentou a classificação indicativa do filme para +18.
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