As Guerreiras Amazonas realmente existiram ou não passam de um mito como todos os outros? Elas continham a força física de um homem e era um grupo formado por caçadoras e guerreiras com grandes habilidades de combate. Em suma, foram retratadas em grandes poemas e lendas como Hércules e Ilíada.
Elas eram totalmente fechadas para os homens, com exceção quando tinham intuitos reprodutivos nos objetivos. Heródoto, grande historiador do século V AEC, informou em seus escritos que havia encontrado uma cidade fortificada no atual Mar da Turquia. Essas mulheres dividiam locais e fundaram regiões famosas como Esmirna, Éfeso, Sinope e Pafos. Além disso, a procriação ocorria em um evento anual em que as meninas eram treinadas enquanto os filhos homens deveriam ser mandados para as tribos parceiras.
Corajosas e ferozes, as guerreiras amazonas eram comandadas por uma rainha que cuidava de todas as expedições do grupo. Em suma, não há dúvidas que, em alguma época, realmente existiram. Durante toda a história, os historiadores chegaram a pensar que os retratos de Homero em VIII AEC eram fantasia. Mas, o pensamento mudou com a chegada do ano de 1990 quando arqueólogos encontraram corpos femininos que foram enterrados em tumbas de guerreiros.
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Alguns dos corpos encontrados ainda possuíam marcas de violência como flechas grudadas nos ossos. Alguns esqueletos acompanhavam as armas tradicionalmente retratadas nas obras dos grandes poetas da época. Foi devido à arqueologia que um mito de mulheres nômades se tornou realidade.
Povos Citas e as Guerreiras Amazonas
Segundo a revista Foreign Affairs, os esqueletos encontrados podem ser de povos citas. Mas, isso não quer dizer que sejam exclusivamente de mulheres. Apenas incluíam o sexo feminino nas batalhas e as guerreiras tinham o direito de realizar tatuagens e tomar vinho. Apesar disso, homens faziam parte do grupo. No passado, haviam muitas outras culturas que permitiam que as mulheres fossem para uma guerra, como no caso dos Vikings.
Outro exemplo é o Rio Amazonas que possui mais de 3,1 quilômetros. Foi batizado após um espanhol presenciar inúmeras guerreiras ferozes lutando contra outras tribos. Ao se lembrar das guerreiras amazonas, decidiu que iria nomear o rio com o nome. Neste caso, a informação é dada pela Enciclopédia Britânica.