A Polícia Civil revelou nesta sexta-feira (23) que está trabalhando com várias linhas de investigação para tentar desvendar o assassinato do escritor e capoeirista dominicano Leuvis Manuel Olivero Ramos, de 38 anos, que foi assassinado na Tijuca, um bairro localizado na Zona Norte Rio de Janeiro, no domingo, 10 de outubro, enquanto caminhava pela rua.
De acordo com a corporação, a vítima escreveu um livro sobre a vereadora Marielle Franco, executada juntamente com seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018. Todavia, apesar da coincidência, a Polícia Civil revelou que é pequena a chance de que o crime tenha ocorrido por conta do livro feito por Leuvis.
Segundo as informações, o corpo do artista foi encaminhado nesta sexta-feira (22) para os Estados Unidos – a viúva Leuvis, que também estava no Brasil, recebeu autorização do Consulado e viajou no mesmo voo. Conforme a previsão, o enterro da vítima deve ser realizado, no país americano, em cerca de cinco dias.
Protesto pela morte de Leuvis
No último domingo (17), amigos de Leuvis foram às ruas para protestar sobre a morte do escritor. Assim como relatado no começo da matéria, ele foi morto enquanto caminhava por uma rua na Tijuca. De acordo com as testemunhas, em dado momento, um carro surgiu próximo ao homem.
Ao se aproximarem de Leuvis, os bandidos atiraram. Por conta do fato, o Corpo de Bombeiro foi chamado para atender a ocorrência, mas, ao chegar no local, encontrou a vítima já sem vida.
No protesto, ocorrido no mesmo lugar em que o assassinato ocorreu, amigos do escritor pediram empenho das autoridades na solução da morte de Leuvis, que nasceu na República Dominicana, tinha cidadania americana e estava no Brasil há quase 10 anos. Ele deixou um filho e uma mulher, que é brasileira.
Leia também: Brasil registrou 35 mil assassinatos de crianças e adolescentes nos últimos 5 anos