Gabriel Ramalho, ex-empresário de Marília Mendonça, perdeu a ação em que tentava receber R$9 milhões da herança da artista. De acordo com a exclusiva do colunista Léo Dias, neste último sábado (7), o pedido foi julgado como improcedente pela Justiça do Trabalho de Goiânia.
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O profissional detinha 10% da carreira da cantora, pelo apoio que lhe deu no começo de sua vida profissional. Ele, no entanto, alegou na Justiça que era um simples funcionário, atuando nas contas de Marília e recebendo o valor de R$200 mil, portanto, acreditava ter direito a receber R$9 milhões da herança.
Como ficou comprovado que Gabriel recebia um percentual da carreira de Marília, o pedido não foi aceito pelos tribunais. O advogado da família da Rainha da Sofrência afirmou que a ação segue em segredo de Justiça, mas confirmou que o pedido de Ramalho foi julgado improcedente.
Ainda não se sabe se Gabriel terá direito a recorrer da decisão.
Marília teria se decepcionado com o empresário
Em audiência no Tribunal do Trabalho de Goiânia, que contou com a presença da mãe de Marília, Ruth, Gabriel Ramalho alegou que trabalhava com a sertaneja desde o início da carreira. Afirmou, ainda, que sempre recebeu R$200 mil mensais para atuar como seu ‘empresário financeiro’ e que, por isso, teria direito a receber o valor milionário por acordos não pagos.
A cantora, no entanto, acabou revogando esse título de Gabriel, que a ajudou no início na carreira, por não concordar com algumas atitudes dele, como: a vida de luxo que ele levava, a agressividade e também por portar armas sem, aparentemente, ter licença para tal.
Gabriel, inclusive, gerou desconfiança por esbanjar: hoje ele tem pelo menos cinco casas em condomínios de luxo, inclusive no Alphaville em Goiânia e vive nos EUA. Apesar dos alertas de amigos, Marília resistiu em acreditar e apenas um ano antes de morrer, tomou coragem para revogar as procurações que deu para Ramalho.
Impossibilitada de fazer shows durante a pandemia da Covid-19, ela recorreu às finanças para ajudar sua banda e teria descoberto esse ‘rombo’ em suas contas. Marília, aliás, nunca conseguiu quitar a casa em Goiânia, que não foi transferida para seu nome. Segundo Léo Dias, ela passava R$10 mil por mês de financiamento para Gabriel, mas ele e o antigo proprietário do imóvel entraram com uma ação contra o banco e pagavam em juízo cerca de R$ 3 mil pela compra da casa. Não se sabe o destino do restante do dinheiro.
Ainda acreditando no amigo, que se apresentava como seu ‘empresário pessoal’, Marília teria sido convencida por ele a pagar mais três parcelas da casa: de R$ 600 mil e outras duas de R$ 150 mil. Até hoje, a residência está sendo transferida ao espólio de Mendonça.
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