A partir desta segunda-feira (14), a Universidade de São Paulo (USP) retoma as aulas presenciais após dois anos de pandemia de Covid-19. Para isso, a universidade exige que seus mais de 100 mil alunos de graduação e pós-graduação apresentem o comprovante de vacinação, além de usarem máscaras de proteção em todos os ambientes.
“Nós estamos fazendo essas atividades presenciais num momento bastante favorável da pandemia, porque todos os parâmetros epidemiológicos estão diminuindo, isso nos dá a segurança de que se nós seguirmos as recomendações sanitárias, o risco de contaminação no ambiente universitário é mínimo”, afirmou em vídeo do reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior.
Já a vice-reitora, Maria Arminda do Nascimento Arruda, tratou sobre a importância do convívio social dentro da universidade e da academia de modo geral, fator que foi prejudicado pela pandemia de Covid-19.
“A vida acadêmica pressupõe a convivência, o relacionamento entre colegas, entre alunos e professores, a vivência no campi, e tantas coisas notáveis que a universidade nos traz. A universidade, além de nos oferecer uma profissão, de construir pessoas esclarecidas, de formar cidadãos e cidadãs, ela é uma instituição que faz com que a nossa vida se transforme”, disse Arruda.
Apesar de o governo paulista já ter desobrigado o uso de máscaras em ambientes abertos e de os indicadores da Covid-19 estarem em queda em São Paulo, a USP exige o uso do equipamento de proteção em todos os ambientes do campus.
Os novos alunos também devem apresentar o comprovante de vacinação contra Covid-19 com esquema vacinal completo. Já os estudantes de anos anteriores, professores e funcionários tiveram que anexar o comprovante no sistema da USP.
A reitoria da USP enviou um e-mail a todos os alunos, docentes e funcionários com diretrizes para a volta às aulas presenciais. O documento traz recomendações sanitárias a serem adotadas contra Covid-19 em laboratórios, bibliotecas e refeitórios, entre outros ambientes.