A Polícia Civil prendeu, na tarde de ontem, domingo (06), um homem suspeito de matar a companheira e tentar forjar uma morte decorrente de queda acidental. A prisão foi feita enquanto o acusado assinava os documentos de óbito da vítima em um velório de Jundiaí, interior de São Paulo.
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De acordo com as informações do boletim de ocorrência, Rogério Botelho, de 23 anos, contou à polícia que Juliana Ferraz do Nascimento, da mesma idade, teria sido encontrada no banheiro da casa deles já morta. Além disso, ele contou que acordou por volta das 4h30 e viu que saía água por baixo da porta e pela escada.
Ao tentar abri-la, ele conta que percebeu que a porta estava trancada e que a vítima não respondia. Desse modo, o homem disse que ligou para o irmão da jovem, que foi até a casa e o ajudou a arrombar a porta.
Autopsia desmente versão do suspeito
Depois de conseguir arrombar o local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e a morte da jovem foi confirmada ainda no local. O corpo de Juliana foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e, durante a autópsia, foram identificadas diversas lesões e também sinais de estrangulamento.
Sendo assim, como o resultado do exame não era compatível com a versão apresentada pelo homem, a polícia determinou a prisão em flagrante. Ele foi encontrado no velório e abordado enquanto assinava os documentos de óbito de Juliana.
O suspeito foi encaminhado para a penitenciária e autuado por feminicídio e fraude processual. A polícia irá ouvir parentes e amigos do casal para investigar relatos de que a jovem já sofria violência doméstica. O corpo de Juliana foi enterrado na manhã desta segunda-feira (7).