Atenção amantes do surfe: a disputa olímpica nos Jogos de Tóquio-2020 poderão ter ondas de três metros de altura durante as disputas na praia de Tsurigasaki, palco das provas.
Isso porque um tufão deverá se aproximar da costa japonesa, gerando essas ondas gigantescas e consideradas ideais para a prática da modalidade.
Dependendo das circunstâncias, poderá chegar até a cinco metros.
Assim, a informação foi inicialmente divulgada pelo site especializado em surfe, ‘Surfline’, divulgada nesta sexta-feira (16).
Agora, as disputadas da modalidade devem começar no dia 25 de julho, dois dias depois da abertura oficial dos Jogos Olímpicos.
Com isso, a janela das disputas vai até o dia 28, mas poderá se estender até o dia 1º de agosto, já que a condição do tempo é essencial para a prática da modalidade.
Aliás, essa é a primeira vez na história que o surfe entra para a disputa dos Jogos Olímpicos e, logo de cara, já pode render medalhas para o Brasil.
Isso porque, especialmente no masculino, o Brasil tem dois dos maiores nomes da modalidade: o bicampeão mundial Gabriel Medina e Ítalo Ferreira.
Além deles, o Brasil tem duas representantes entre as mulheres, Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima.
Expectativa
Para Gabriel Medina, de São Sebastião-SP, a previsão de tufão é um ótimo sinal para a disputa das provas olímpicas.
“Quando falam em tufão no Japão é um sinal bom porque vai ter onda. Isso é ótimo pra gente”, afirmou o atleta ao portal ge.
Segundo ele, é uma boa chance de pegar melhores ondas nas provas.
“É um jeito que a gente gosta de competir, tendo oportunidades e com mais ondas surfadas”, disse.
“Quando se fala em ciclone, tufão no Japão parece uma coisa ruim, mas pra quem surfa é bom”, continuou.
No total, serão 40 surfistas, sendo 20 no masculino e 20 no feminino, na busca pela tão sonhada medalha olímpica nos Jogos de Tóquio.
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