Foi decido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a interrupção do julgamento da ação que solicita ao Governo Federal uma apresentação do plano de vacinação contra a Covid-19.
Outra ação também adiada, se diz respeito a decisão de Jair Bolsonaro frente ao seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O presidente barrou a compra da vacina Coronavac por parte do ministério.
Os pedidos foram aceitos após um destaque feito pelo ministro Luiz Fux, algumas horas depois de analisar o tema. Com essa decisão, o caso pode ser realizado em plenário por videoconferência.
O ministro Ricardo Lewandowski, que é relator do processo, ainda votou para que o governo apresente um plano em até 30 dias, com todos os detalhes e estratégias que assegure aos brasileiros a vacina contra o vírus. Lewandowski havia antecipado a conclusão do seu voto desde o último dia 24.
Em seguida, o governo apresentou uma “estratégia preliminar” para vacinar a população. O ministério da saúde espera imunizar 109,5 milhões de pessoas em 4 fases.
755 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira, dia 3, os dados referentes às últimas 24 horas da pandemia de Covid-19 no Brasil. Nos últimos quatorze dias os casos do novo coronavírus voltaram a ficar em alta no país e não se via um número tão alto de mortes.
Diante disso, em São Paulo, João Doria (PSDB-SP), decretou recuo no Plano São Paulo. O mesmo ocorreu com o plano Minas Consciente em Minas Gerais. Por isso, ambos os estados retornam à fase amarela, situação que reduz o horário de alguns estabelecimentos e decreta o fechamento de outros.
Com isso, o país está a caminho do décimo mês de pandemia, durante a qual uma média de 30% da população esteve em isolamento. O que é considerado baixo pelos especialistas. Isso somado ao afrouxamento das medidas protetivas nos últimos dois meses levou a uma intensificação da pandemia.
Portanto, o Brasil vem demonstrando sinais de uma segunda onda de Covid-19 nas últimas semanas. Os números aumentaram em relação aos 14 dias anteriores e retornaram à média móvel acima de 500 óbitos a cada 24 horas.