‘Só podia ser preta mesmo’, disse mulher presa por injúria racial
O fato ocorreu dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mogi das Cruzes, interior de São Paulo
A polícia Civil prendeu em flagrante uma mulher acusada de injúria racial. O fato ocorreu após a suspeita ser impedida de entrar em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mogi das Cruzes (SP), por estar sem máscara, proferir ofensas racistas contra a atendente da unidade.
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A mulher de 48 anos, que não teve sua identidade revelada, usou as expressões “negona folgada” e “só podia ser preta mesmo” para se referir à atendente da unidade, uma funcionária negra de 34 anos. O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (26).
De acordo com o boletim de ocorrência, a paciente foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à unidade de saúde reclamando de dor nas pernas. Chegando no local, a atendente entregou uma máscara à paciente e solicitou que ela usasse, considerando o perigo de contágio pelo novo coronavírus.

Segundo o boletim de ocorrência, neste momento, a mulher reclamou e chamou a atendente de “negona folgada”. Ainda de acordo com o registro policial, a funcionária relevou a primeira ofensa (“negona folgada”) e voltou a solicitar que a paciente colocasse a máscara. No entanto, a mulher a ofendeu de novo dizendo que “só podia ser preta mesmo”.
A Polícia Militar foi chamada e a paciente foi detida. Ela foi encaminhada à Central de Flagrantes. A funcionária e uma colaboradora da UPA que testemunhou a situação também foram à Central. Na delegacia, a suspeita disse estar em situação de rua, não quis contatar nenhum familiar e também disse não ter dinheiro para pagar a fiança de um salário mínimo. Ela foi presa em flagrante e o caso foi registrado como injúria racial.
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