Após o susto de sofrer um AVC devido a um pico de pressão enquanto se apresentava, Sidney Magal recorda dias no hospital e admite ‘sensação de inutilidade’ durante o período de internação. O cantor ficou dez dias no HCor, em São Paulo, e recebeu alta no dia 6 de junho.
Sidney Magal recorda dias no hospital
O cantor, que mora em Salvador, na Bahia, explica o período que permaneceu em São Paulo. “Depois do susto, graças a Deus, estou bem. Minha estadia em São Paulo por mais tempo tem muito sentido porque o que os médicos precisavam de mim era que eu descansasse, não fizesse esforço e não andasse de avião para baixo e para cima, já que o meu sangramento no cérebro, o pequeno AVC que eu tive, foi resultado de um pico de pressão”, diz, em entrevista à Quem.
Ademais, Sidney admite que ficou preocupado ao descobrir que sua pressão arterial chegou a 20 por 16. “Foi um negócio meio assustador. Na hora senti uma tonteira, como se eu tivesse bebido e minhas pernas não obedecessem ao meu comando. Tanto é que procurei um lugar para sentar para evitar cair”, detalha.
Magal detalha incidente
Sidney Magal ainda conta que foi atendido rapidamente ainda no evento em que se apresentava. “Imediatamente tinha uma ambulância com uma médica que já estava lá por causa do evento. Tinham 6.500 pessoas, era um evento grande. Eu só não esperava que eu seria o primeiro a ser atendido. Que bom que eles estavam lá, porque foi muito rápido. Eles me levaram para trás, aferiram a pressão, viram que estava muito alta e me impediram de voltar, porque eu ainda estava querendo voltar para o palco para dar uma satisfação para o público”, recorda o cantor.
Mesmo impedido de voltar ao palco, Magal fez questão de continuar interagindo com o público. “Eles disseram: ‘Não, não dá para voltar para o palco, a gente ainda não sabe o que você tem na real’. Aí ainda fiquei brincando com o público lá de trás, dizendo: ‘meu sangue ferve por vocês, vamos cantar’. Cantava a primeira letra, eles cantavam a segunda, e foram levando até o final do show, enquanto eu estava sendo levado para o hospital de São José dos Campos para fazer todos os exames”, conta.
Magal admite que a internação mexeu com seu psicológico. “Me senti dependente. Eles ficavam cuidadosos, principalmente com relação à queda, porque eu levantava para ir ao banheiro, e podia sentir uma tontura maior. Isso não era muito agradável, porque, às vezes, era enfermeira mulher e perguntava: ‘quer ir ao banheiro? Quer tomar banho?’. E respondia: ‘espero o enfermeiro chegar, espero minha mulher’. Ter que dividir a intimidade é bem desagradável. Mas foram duas semanas que passaram até rápido”, desabafa.