Setor de serviços cresce 2,4% em novembro, aponta IBGE

volume de serviços no país cresceu 2,4% em novembro de 2021, na comparação com o mês anterior. O avanço ocorre após duas quedas seguidas do setor. Aliás, com o acréscimo do resultado de novembro, os serviços ficam ainda mais distante do nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da Covid-19.

“Esta recuperação do mês de novembro coloca o setor no maior patamar dos últimos seis anos, igualando-se ao nível de dezembro de 2015”, explicou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

“Das últimas 18 informações divulgadas, na comparação mês contra mês anterior, 15 foram positivas e 3 foram negativas: março, devido à segunda onda da Covid-19, e setembro e outubro, por conta de aumentos de preços em telecomunicações e passagens aéreas”, acrescentou Lobo.

A saber, os serviços acumulam um crescimento expressivo de 10,9% entre janeiro e novembro de 2021. Já em 12 meses, o avanço é um pouco menor, de 9,5%. Da mesma forma, o setor também avançou na comparação com novembro de 2020 (+10,0%), nona taxa positiva seguida após 14 meses de queda.

Por sua vez, a média móvel trimestral ficou estável em relação ao trimestre móvel encerrado em outubro. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira (13).

Quatro das cinco atividades de serviços sobem no mês

De acordo com o IBGE, quatro das cinco atividades pesquisadas do setor de serviços tiveram alta em novembro. Em suma, o único recuo veio dos setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,3%). Aliás, essa é a quarta taxa negativa consecutiva da atividade, período em que acumula perdas de 3,7%.

Por outro lado, houve avanço nos outros quatro grupos em novembro. Os serviços de informação e comunicação se destacaram no mês, com alta de 5,4%.

“Nessa atividade, sobressai o setor de tecnologia da informação, principalmente os segmentos de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca da internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares e consultoria em tecnologia da informação”, explicou Rodrigo Lobo.

As outras altas vieram de: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio outros serviços (+1,8%), serviços prestados às famílias (+2,8%) e outros serviços (+2,9%).

Por fim, o IBGE informou que apenas os serviços prestados às famílias (+2,1%) e os serviços de informação e comunicação (+0,8%) tiveram resultados positivos na média móvel trimestral.

Em contrapartida, houve retrações em outros serviços (-3,6%) e profissionais, administrativos e complementares (-1,1%). Já os transportes apresentaram estabilidade (0,0%).

Leia Mais: Produção industrial na zona do euro cresce 2,3% em novembro

Ruan Samarone

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