Setor de serviços CRESCE 0,7% em agosto, revela IBGE

O volume de serviços no país cresceu 0,7% em agosto deste ano, na comparação com julho. A saber, esta foi a quarta alta consecutiva e fez o setor ficar 10,1% acima do nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da covid-19. Em julho, a taxa estava um pouco menor, em 8,9%.

Aliás, os serviços vêm acumulando uma forte alta de 8,4% neste ano até agosto, na comparação com o mesmo período de 2021. Esse resultado é bastante positivo, visto que a crise sanitária afundou o setor devido à restrição da circulação das pessoas no país.

Embora tenha se distanciado ainda mais do nível pré-pandemia, o setor ainda está 0,9% abaixo do ponto mais alto já registrado pela série histórica, em novembro de 2014.

A propósito, os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira (14).

Vale destacar que os serviços respondem por quase 70% do PIB brasileiro. Além disso, o setor é considerado o maior empregador do país, segundo o IBGE. Isso quer dizer que, quanto mais o setor crescer, mais a economia brasileira vai avançar.

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Veja as atividades dos serviços que se destacaram no mês

De acordo com o IBGE, dois setores dos serviços prestados às empresas se destacaram em agosto. O primeiro deles, outros serviços, avançou 6,7%, após uma queda de 5% em julho.

Segundo o analista da pesquisa, Luiz Almeida, um avanço após um forte recuo “não é incomum, especialmente no setor de serviços financeiros auxiliares, que teve maior influência sobre esse avanço e também sobre a retração do mês anterior”.

Já o segundo setor dos serviços que se destacou em setembro foi o de informação e comunicação, que cresceu 0,6%. “Esse foi o segundo setor que mais contribuiu para o avanço do volume de serviços em agosto. Ele atingiu o ponto mais alto da série, chegando ao mesmo nível registrado em dezembro de 2021”, disse Almeida.

“Esse resultado se deve especialmente ao segmento de tecnologia da informação, que é muito dinâmico e também alcançou o pico da sua série nesse mês. É um dos setores que cresceram a despeito da pandemia, principalmente por conta do home office e da digitalização dos serviços”, finalizou.

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Ruan Samarone

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