O Campeonato Brasileiro da Série C poderá ser disputado no formato de pontos corridos pela primeira vez a partir de 2023. Ao menos essa é a intenção da ANCF (Associação Nacional dos Clubes de Futebol).
Assim, a entidade, que tem sede em Florianópolis, defende o mesmo modelo das Séries A e B do Brasileirão. Atualmente, o presidente da entidade é Francisco Battistotti, que também preside o Avaí até o final de 2021.
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Atualmente, a Série C é dividida em grupos, onde os 20 times se dividem em duas chaves regionalizadas. Logo, se enfrentam em turno e returno e os quatro primeiros de cada chave avançam para as oitavas de final.
Enquanto isso, os dois últimos colocados de cada um dos grupos é rebaixado para a Série D do outro ano.
Depois, a fase seguinte é novamente dividida em dois grupos, desta vez com quatro times cada, onde se enfrentam dentro das chaves, em turno e returno. Assim, os dois primeiros dos dois grupos sobem para a Série B e o primeiro de cada chave vai para as finais festivas.
“Na primeira semana de janeiro temos uma reunião na CBF com os líderes da Série C para acertar e tentar convencê-los a mudar a fórmula do campeonato”, disse Battistotti em entrevista à Rádio CBN.
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Disparidade
Segundo o dirigente, existe uma disparidade muito grande e, assim, a mudança é necessária.
“Se fizermos pontos corridos, um jogando contra o outro, é mais justo. É como uma Série B. Não sei o que a CBF pensa ainda”, afirmou o dirigente.
Mas, sobre um possível aumento de custos de viagens, ele também tentou argumentar.
“É mais caro, mas você também tem que buscar recursos. Quando faz pontos corridos, o produto melhora também”, afirmou.
Embora a entidade fique em Santa Catarina, a Série C de 2022 terá apenas um representante do estado, o Figueirense.
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