Sérgio Marone criticou Mário Frias, atual Secretário da Cultura do governo Jair Bolsonaro, após o político afirmar ser contra a Lei Paulo Gustavo. O projeto, que foi votado na última quarta-feira (15), forneceria um auxílio emergencial para a cultura, um dos setores mais prejudicados durante a pandemia da Covid-19.
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O apresentador do ‘Mestres da Sabotagem’, no SBT, compartilhou o post de Mário no Twitter, no qual ele comemorava que a lei foi tirada de pauta no Senado e escreveu: “Isso, deixa um monte de ex colegas seus passando fome. Entendo seu amargor por não ter seguido na carreira artística, mas entenda.. não fosse seus olhos azuis, jamais teria tido uma oportunidade na TV. E os 4 milhões na casinha do Renanzinho? Absurdo também? Explica?”.
Na sequência, Mário não ficou calado e respondeu: “Claro, Morango, vou deixar de criar um curso profissionalizante, para capacitar jovens de baixa renda no mercado de trabalho, aprendendo programação, design gráfico, criação de roteiro, produção musical etc, para dar dinheiro para ex-colega famoso. Vai esperando”.
Apesar disso, Sérgio continuou a questionar Mário sobre a ‘Casinha Gamer’ e o político não se pronunciou mais: “Sim, eles [ignorantes] acham que cultura se faz só com artista global e cantor famoso. Já o secretário de cultura que tentou carreira artística sabe muito bem, mesmo nunca tendo feito teatro. Tá se fazendo de sonso ou é uma questão de caráter mesmo? As duas coisas?”.
Sérgio Marone também se defendeu contra os ‘bolsominions’
O ator continuou a se defender, após ser atacado pelos apoiadores de Jair Bolsonaro, afirmando que era seu direito como cidadão questionar Mário Frias: “Meus queridos bolsominions, antes de mais nada não tenho político favorito. Segundo, não estou passando fome. To muito bem, obrigado. Mas tenho muitos colegas, que como diversos trabalhadores de outros setores (que não o cultural), estão muito necessitados”.
“Cultura não se faz só com artista, mas com iluminadores, câmeras, camareiros, produtores… Sobre a Lei Rouanet, que vocês chamam de mamata, é um incentivo à cultura, diversos países fazem isso, incentivam a cultura”, explica o apresentador.
Por fim, ele pede que haja maior incentivo para a cultura: “Aqui no Brasil se incentiva armas, o agro pra por veneno no nosso prato, e não pode incentivar a cultura, a educação? Um país sem cultura é um país sem identidade. Beijo pra quem é de beijo e abraço pra quem é de abraço”.
Meus queridos bolsominions, antes de mais nada não tenho político favorito. Segundo, não estou passando fome. To muito bem, obrigado. Mas tenho muitos colegas, que como diversos trabalhadores de outros setores (que não o cultural), estão muito necessitados.
— Sergio Marone (@SergioMarone) September 16, 2021
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