Desde janeiro de 2022, o dólar apresenta uma queda de aproximadamente 10%. Atualmente, a moeda está trabalhando na região dos R$5,14, se distanciando cada vez mais dos patamares atingidos nos últimos anos.
Além disso, é importante mencionar que o câmbio é muito influenciado pela circulação e fluxo de recursos entre os pares da moeda. Por exemplo, o fluxo atualmente tem apreciado o real, ou seja, está entrando mais dólar no país do que saindo e isso impacta diretamente no preço final do câmbio.
Com essa mudança brusca na trajetória cambial, é comum a dúvida de se está na hora de comprar a moeda ou se ainda tem espaço para cair mais e talvez chegar ao patamar de R$5,00. Com isso, vamos analisar o cenário atual e divulgar algumas projeções feitas com base no cenário macro e cenário interno do país.
Em se tratando da divisa cambial, temos visto recentemente uma forte entrada de investimento estrangeiro na bolsa brasileira, impactando de forma positiva o cenário cambial brasileiro para 2022. Somente nesses dois meses do ano, o real já avançou quase 10% frente ao dólar, mostrando expressiva resiliência mesmo em um contexto de instabilidade e postura mais hawkish do banco central americano.
Além disso, vale mencionar o aumento na taxa de juros, o que também impacta diretamente no rumo cambial. Vale mencionar que a taxa Selic saiu de 2% para a casa dos dois dígitos e isso faz com que estrangeiros dirijam parte de seu capital para aplicação na renda fixa brasileira, o que injeta cada vez mais dólares no país.
Muitos fatores fazem preço no dólar, desde o fluxo ao cenário macro, como as tensões envolvendo a Rússia e a Ucrânia. Porém, em relação aos fatores que fizeram o real avançar frente ao dólar nesses primeiros meses do ano, esses devem continuar.
De acordo com o Banco Central, até o fim do primeiro semestre de 2022 às projeções para a taxa Selic são de 12,25%, ou seja, o Brasil apresenta a maior taxa de juros real do mundo e isso continua a favorecer investimento estrangeiro em nossa renda fixa, o que contribui para a queda da moeda norte-americana.
Ainda em relação ao Brasil, vale ressaltar o período de eleições presidenciais que geram uma instabilidade muito grande, podendo haver alternâncias do fluxo cambial e isso pode impactar no dólar.
Já em relação ao cenário macro, o avanço para uma guerra entre Rússia e Ucrânia pode fazer com que estrangeiros retirem parte de seu investimento no país se deslocando para o mercado norte-americano como forma de segurança. Com a saída do dólar, a moeda pode voltar a subir a médio e curto prazo.
Devido aos fatores apresentados, a decisão de comprar dólar deve levar se em conta se a aquisição faz sentido no momento. Decidir se a compra faz parte de um planejamento de viagens ou possui uma base para investimentos.
O ideal a se fazer é aproveitar a valorização do real frente a moeda americana e fazer compras fracionadas, a fim de reduzir riscos.
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